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De quem é a culpa?

Artigo escrito pelo Administrador de Empresas, Antônio Carlos Mollon e Souza.

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O carro atrás toca a buzina. Você percebe que o sinal está verde e vai em frente. Os pensamentos “viajam” sem parar, tirando-lhe a concentração. Espera aí!!! Pensamentos, uma vírgula!

Na verdade são preocupações que tomam conta da sua mente. Pois quer saber? Não aposte um dólar furado que eu sei qual o motivo das suas preocupações: são as “benditas” questões financeiras. Foram elas que o acordaram nessa manhã e o acordarão nas próximas alvoradas.

Agora vamos voltar no tempo e descobrir o culpado desse “crime”.

Quem é que…

– Jamais fez um orçamento doméstico para planejar os gastos de casa?

– Vai fazer as compras de supermercado sem uma lista previamente preparada

– Adora passear no shopping para fazer compras inesperadas de roupas, calçados, etc.?

– Considera o cheque especial uma extensão natural do seu dinheiro?

– Usa o cartão de crédito sem pensar no amanhã?

– De vez em quando resolve fazer aquela viagem para o litoral, mesmo não tendo recursos?

– Nunca faz anotações das coisas que gasta?

– Só compra produtos de marca, mesmo sendo muito mais caros?

– Nunca se preocupa em poupar parte da sua renda?

– Trocou o carro porque o modelo novo é muito mais bonito mesmo sem poder fazer isso?

Se a resposta for sim, pelo menos a metade dessa lista, você acabou de descobrir que o culpado da sua situação, não são os preços altos, nem o salário que é baixo, tampouco seus familiares que gastam muito. A responsabilidade pela situação difícil é toda sua! Portanto, amigo, acorde enquanto é tempo. Mude o perfil e veja o valor inestimável que tem poder acordar toda manhã sem ter preocupação alguma!

Por falar em preocupação, o Natal chegou e agora?

O ano voou. Essa é uma frase comum. E às vezes eu mesmo acho que ele tem passado mais rápido que o normal. De qualquer forma, pode ir preparando o bolso porque o Natal chegou. E, como acontece todo ano, há uma longa lista de presentes te esperando. Ela parece um daqueles polvos de filme infantil, com seus tentáculos enormes, que você sabe: vai te abraçar por inteiro. E bem apertado, amigo!

Mas, é possível evitar a presença deste “monstro marinho” disfarçado de Papai Noel? Com certeza, sim!

Vamos à receita:

– Em primeiro lugar, vamos considerar que o natal é antes de tudo uma comemoração pelo nascimento de Jesus. Tente, portanto, colocar o foco das comemorações em algo mais nobre do que uma simples data comercial.

– Esqueça a obrigatoriedade do “tem que”. Você vai presentear quem, e da maneira que pode.  Faça uma lista de presentes dentro da prioridade que lhe é possível.

– Não leve as crianças às compras de natal. Elas vão desconcentrá-lo, além é óbvio, pedir mais do que devem.

– Faça uma provisão mês a mês para os gastos de natal.

– Pesquise preços e você vai ver uma verdadeira “multiplicação dos pães”.

– Como os preços tendem a subir no final do ano, compre os presentes antes desse período.

Seguindo esse script você vai poder curtir o mês de dezembro e os posteriores, com a tranquilidade que você e a família merecem. Eles vão agradecer o seu empenho e o seu coração também.

Boa sorte!

Antonio Carlos Mollon e Souza – Administrador de Empresas.

 

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