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As férias
Artigo escrito por Roberto Lima

O Supremo Tribunal Federal (STF) está em recesso desde o dia 2 de julho. O prazo final do descanso dos nobres magistrados é de 30 dias. Com o período de férias dos ministros, previsto em lei, não haverá sessões das duas turmas da Corte e do plenário, mas as questões urgentes que chegam ao STF são julgadas pela presidente, ministra Cármen Lúcia, em sistema de plantão. E, mais recentemente, desde a última segunda feira, por estar a ministra substituindo o presidente Michel Temer, em viagem oficial, quem assumiu o plantão jurídico foi o seu vice, Dias Tóffoli. Longe dos holofotes, os juízes da mais alta corte de justiça do País (indicados por ex-presidentes e não concursados como deveria ser óbvio) descansam e se preparam para os entraves do próximo semestre. O descanso desses deslumbrados senhores é também o nosso. Benditas férias que afastam esses ministros de suas decisões erradas, tendenciosas, equivocadas e parciais. As férias desses cidadãos nos trazem um período, infelizmente curto, de trégua e de calmaria dos sustos e dos sobressaltos. O Supremo Tribunal Federal brasileiro não é confiável, exercita uma Justiça capenga, e impõe derrotas morais a todo o momento para a nossa sociedade. As injustiças e a aberração de suas decisões, todas tomadas frente às câmeras e luzes, são um bilhete premiado para corruptos, corruptores, políticos sem escrúpulos, empresários desonestos e devassos. Grandes nomes da malandragem de colarinho branco do Brasil devem favores inimagináveis a esses ministros. Para o nosso bem, e, principalmente para o bem do Brasil, o recesso do Supremo Tribunal Federal deveria durar, pelo menos, mais 30 dias. Eles bem que poderiam voltar somente em Setembro, e em Novembro, já estarem rumando para suas quintas milionárias em Lisboa. O estrago seria um pouco menor. Estamos à mercê de uma justiça madrasta. Que nos rouba a paz e o sossego. Em agosto, após o retorno dos trabalhos, já foram pautados diversos processos sobre temas polêmicos que aguardavam julgamento pela Corte. O recurso no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ganhar liberdade também pode ser julgado após o recesso, mas a data ainda não foi definida. Aliás, os famosinhos da Segunda Turma do Supremo terão muitos outros recursos de bandidos para julgarem a partir de agosto. Para lá convergem os apelos da bandidagem de elite, sempre tão bem recebida pelos injustos juízes. É só aguardar para conferir. E se a gente pensa que não pode ficar pior. Pode sim. A partir do dia 12 de setembro, Cármen Lúcia deixará a presidência da Corte, após dois anos no cargo, que será ocupado pelo ministro Dias Toffoli. O mandato de presidente da Corte é improrrogável. Dias piores estão por vir.
Dr. Roberto Lima Filho
Doutor em Ortodontia pela UFRJ
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