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Cuide bem da sua saúde

Artigo escrito pelo médico Prof. Dr. Sthefano Atique Gabriel

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Estamos vivendo um período notável da Medicina contemporânea em que a prevenção constitui a melhor forma de evitar o surgimento de novas doenças. Mesmo aqueles que não atuam na área da saúde possuem um relevante conhecimento sobre as consequências das principais doenças que acometem o sistema cardiovascular.

         O controle dos principais fatores de risco cardiovascular constitui o primeiro passo para a manutenção da saúde das artérias e das veias do nosso corpo. Bons hábitos alimentares, ricos em frutas, verduras, legumes e fibras e pobre em gorduras e açúcares impedem a formação de placas de colesterol nas artérias. A prática de exercícios físicos aeróbicos contribui para o fortalecimento da parede das artérias e das veias e auxilia no retorno do sangue em direção ao coração, melhorando as dores nas pernas, o inchaço e o estresse emocional.

         O controle dos níveis pressóricos e dos níveis glicêmicos evitam o desgaste do sistema circulatório. Os estudos científicos já comprovaram que a pressão elevada predispõe a rotura da parede da artéria e os altos níveis glicêmicos aceleram o depósito de placas de colesterol nas artérias coronárias, nas artérias cerebrais e nas artérias da perna.

         A obesidade, hoje considerada uma epidemia mundial, está associada a outras doenças, tais como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e  má circulação. No sistema venoso, o sobrepeso e a obesidade favorecem o surgimento das varizes dos membros inferiores.

         Sintomas importantes como dor e edema nas pernas podem representar a manifestação clínica da trombose venosa profunda, da tromboflebite de veias superficiais e das varizes dos membros inferiores. A dor na panturrilha relacionada à prática de exercícios físicos, como caminhada e corrida, alerta o paciente e seu médico para um possível comprometimento da circulação das artérias dos membros inferiores.

         As feridas que demoram para cicatrizar podem estar associadas a problemas circulatórios e ao diabetes mellitus. A falta de sensibilidade típica do paciente diabético predispõe a formação de fissuras e feridas nos pés, constituindo a base para o desenvolvimento de processos infecciosos graves. Todo paciente diabético precisa estar atento a saúde dos seus pés.

O exame físico detalhado e o ultrassom Doppler das artérias e veias constituem os principais exames do check-up vascular, fundamental para a manutenção da saúde vascular.

           Prof. Dr. Sthefano Atique Gabriel.Doutor em Pesquisa em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, especialista nas áreas de Cirurgia Vascular, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular e coordenador do curso de Medicina da União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago).

 

             

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