Cidades
Simulação de desastre aéreo reúne 150 pessoas
Daesp realiza simulação de acidente no aeroporto Eribelto Manoel Reino, na manhã de quinta-feira (dia 10). Exercício é realizado na cidade a cada dois anos com objetivo de
checar o plano de emergência do aeródromo, além de integração de equipes.
AAo pousar no aeroporto de Rio Preto, uma aeronave com pelo menos 50 passageiros apresentou problemas na manhã de quinta-feira (dia10), por volta das 10h. Chovia bastante neste horário. O avião derrapou, saiu da pista e pegou fogo. Imediatamente o controle de tráfego aéreo chamou o Corpo de Bombeiros do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que se deslocaram rapidamente para o local. O cenário é caótico. Gritos de desesperos e pessoas gravemente feridas.
Fumaça densa e incêndio consumindo a fuselagem da aeronave. Cenas típicas de um desastre aéreo, mas que representa a tradicional simulação de um acidente, no Aeroporto Eribelto
Manoel Reino, que acontece a cada dois anos. A atividade durou pouco mais de uma hora e contou com a participação de cerca de 150 pessoas, entre voluntários,soldados do Tiro de Guerra, Brigada de Incêndio do Daesp, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e ambulâncias de hospitais locais.
O coronel Ivano Pedro Rodrigues Filho, coordenador da Defesa Civil de Rio Preto, afi rma que esse exercício é realizado a cada dois anos e tem como objetivo checar o plano de emergência do aeroporto. “Também avaliamos o estado de prontidão dos órgãos da cidade e colocamos em teste todos os recursos disponibilizados para uma situação semelhante”, disse ele.
Ainda de acordo com coronel, toda ação será minuciosamente analisada. “Toda ação é fi lmada e depois analisada para que sejam feiras possíveis adequações, se necessário for. É claro que não gostaríamos jamais que um acidente desta magnitude aconteça em nossa cidade, mas se o pior acontecer, temos que estar preparados”, ressaltou ele. O capitão do Corpo de Bombeiros, Fernando Mançano, ressalta a importância da integração entre bombeiros e outras equipes.
“Para um desastre deste porte precisamos do apoio de todos meios possíveis por que o bombeiro sozinho não atente este tipo de ocorrência. Não temos capacidade numérica e de meios para atender todas as vítimas de uma catástrofe e daí a necessidade dessa integração”. A estudante de medicina Elis Ferreira, de 34 anos, estava entre as pessoas que interpretaram uma vítima com ferimentos graves. “Parecia tudo muito real. Tive prioridade no atendimento por ter ferimentos graves e na triagem fui prontamente direcionada. Após prestaremos primeiros atendimentos, fui conduzida à ambulância. É uma experiência muito interessante”.