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Desemprego alcança 8,9% no terceiro trimestre, revela pesquisa do IBGE

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgada nesta terça-feira (dia 24) diz que índice teve a maior alta desde 2012

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O desemprego no país alcançou 8,9% no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) de 2015 de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira (dia 24). É a maior taxa da série iniciada em 2012. No trimestre anterior (abril, maio e junho), o indicador estava em 8,3%.

Os dados divulgados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Trimestral (Pnad Contínua), indicam que a população desocupada no Brasil chegou a nove milhões de pessoas no trimestre que terminou em setembro.

A população ocupada, no terceiro trimestre, corresponde a 92,1 milhões de pessoas. A pesquisa indica, ainda, que cerca de 35,4 milhões de pessoas tinham, no terceiro trimestre, carteira de trabalho assinada no setor privado.

No terceiro trimestre do ano passado a taxa de desocupação foi 6,8%. A Bahia foi o estado que teve a maior taxa de desocupação (12,8%) e Santa Catarina a menor (4,4%). Entre os 27 municípios das capitais, Salvador registrou a maior taxa de desemprego (16,1%) e o Rio de Janeiro a menor (5,1%). 

Rendimento

Os dados da Pnad Contínua indicam que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,2% no terceiro trimestre deste ano, passando de R$ 1.913 (no segundo trimestre) para R$ 1.889, mas ficou estável em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando esse rendimento médio real era R$ 1.890.

Segundo o IBGE, entre as grandes regiões, o Sudeste mostrou o maior rendimento médio (R$ 2.189) e o Nordeste o menor (R$ 1.284). Já entre as unidades da Federação, o Distrito Federal foi o que registrou no trimestre trimestre deste ano o maior rendimento médio, com R$ 3.512 e o Maranhão o menor (R$ 993).

Entre as capitais, Vitória (ES) registrou o maior rendimento médio, com R$ 3.782. São Luís (MA) ficou com o menor: R$ 1.519. Já o maior rendimento entre as regiões metropolitanas foi registrado em São Paulo (R$ 2.920).

Desocupação 

Os dados da Pnad Contínua indicam que as mulheres representavam no final do terceiro trimestre deste ano 51,2% da população desocupada do país. Os adultos na faixa etária entre 25 a 39 anos de idade representavam a maioria dos desocupados, chegando a 37% do total. Mais da metade (51,2%) das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Já o percentual de desocupados entre aquelas com nível superior completo representavam apenas 8,8% do total de 9 milhões de pessoas.

O IBGE ressalta, porém, que embora as mulheres sejam maioria na população em idade de trabalhar, entre as pessoas ocupadas predominam os homens (56,9%). Isto se dá em todas as regiões. No terceiro trimestre deste ano,  entre os ocupados, 13,2% eram jovens de 18 a 24 anos, enquanto as faixas de 25 a 39 anos e de 40 a 59 anos de idade, somadas, representavam 77,5%.

O setor privado respondia, no fechamento do terceiro trimestre deste ano, por 72,2% do total da população ocupada do país, que fechou o setembro deste ano em 92,1 milhões de pessoas. Deste total, cerca de 77,7% tinham carteira de trabalho assinada.

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