Cidades
Rio Preto participa da campanha ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher’
Objetivo é mobilizar toda a sociedade pelo fim da violência de gênero, por meio de ações preventivas

Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, iniciaram a campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. O objetivo do grupo era promover o debate e denunciar as várias formas de violência sofridas pela população feminina. Essa mobilização cresceu e atualmente movimenta 160 países, a partir de 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. No Brasil, o início é antecipado para o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras.
Rio Preto participa da campanha há sete anos, por meio de uma programação especialmente desenvolvida pelo CRAM (Centro de Referência de Atendimento à Mulher), projeto da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Pessoas com Deficiência, Raça e Etnia, que, desde 2014, tem a Faperp (Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto) como parceira.
A abertura desta edição será marcada por uma caminhada pelo Calçadão, nesta quinta-feira (19), a partir das 11h. As atividades seguem até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, com o intuito de promover a autoestima das vítimas. Estão previstos, também, encontros para divulgar os serviços oferecidos pela rede de atendimento à mulher em situação de violência, palestras, oficinas, mesa-redonda e espetáculo teatral. Ainda haverá uma comemoração pelos 10 anos do CRAM, na próxima quarta-feira (25).
“Trabalhamos durante todo o ano para que os índices de violência contra a mulher diminuam. Por meio desta campanha, queremos conscientizar as pessoas ainda mais sobre a importância do tema”, explica Ediney Ciamponi, coordenador de Projetos Sociais da Faperp.
CRAM
O projeto conta com uma equipe multidisciplinar, composta por assistentes sociais, psicólogo, advogada e assistentes administrativos. Esses profissionais estão aptos a oferecer acolhimento, escuta qualificada, acompanhamento psicológico e social, orientação jurídica, encaminhamento para órgãos responsáveis, como a DDM (Delegacia da Mulher) e a Casa Abrigo Regional, entre outras formas de apoio. De janeiro a outubro de 2015, o CRAM atendeu mais de 600 mulheres de diferentes idades e classes sociais, vítimas de agressões físicas, sexuais ou psicológicas, em Rio Preto e região. Dependendo do caso, algumas dessas mulheres recebem atendimento semanal, gerando cerca de 2.600 atendimentos individuais durante o período.
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