Cidades
Em Rio Preto, cerca de 130 crianças e adolescentes participam do projeto Alarme no Futsal
Com o objetivo de atender jovens em idade escolar e contribuir na formação de cidadania, a Associação Lar de Menores de São José do Rio Preto finaliza projeto iniciado em abril deste ano

Com o objetivo de atender jovens em idade escolar e contribuir na formação de cidadania, a Associação Lar de Menores – Alarme de São José do Rio Preto finaliza o projeto Alarme no Futsal, iniciado em abril deste ano. Participaram dos treinos, com carga horária de 16 horas por semana, cerca de 130 crianças e adolescentes entre 8 e 15 anos. Para o coordenador geral do projeto, Wanderson Luis Ferreira da Silva, a maior lição desses meses de projeto foi que: o esporte realmente tem poder transformador na vida dos pequenos atletas devido à disciplina de horários, espírito de competição e convivência em equipes.
Entre os alunos, quatro deles tiveram uma mudança significativa de comportamento e disciplina dentro da sala da aula: os garotos Kauan Sena de Souza Roque, Garbriel e Rafael Lins Ferreira (imãos); e a garota Janelice da Silva. A professora Sirlei de Jesus, professora dessas crianças, acredita que o esporte dá um incentivo de vida para eles, abre uma visão para o futuro. Para os irmãos Lins, por exemplo, ela afirma que eles usam os uniformes do projeto de Futsal como se fossem troféus.
“É gratificante ver o orgulho deles e a vontade de participar dos treinos”, conta. Janalice, uma menina tímida, libera suas emoções durante os treinos. “Com certeza o projeto trouxe colaborou de forma direta para a autoestima dela, interferindo no cumprimento das responsabilidades da escola como estudar para provas e fazer dever de casa”, diz Sirlei.
Os irmãos Gabriel, santista de 14 anos, e Rafael, corintiano de 13 anos, participaram de todos os treinos e ambos garantem que além dos gols eles também melhoraram muito as notas na sala de aula. “Quando jogamos nos sentimos felizes. Amamos futsal”, comemoram. Kauan, de 8 anos, tem pinta de jogador de futebol. Corintiano “roxo” e atacante nato, ele mostra seu amor pela bola quando entra nos treinos. A coordenadora pedagógica da Alarme, Patrícia da Cunha Badan, evidencia o quanto os treinos fizeram bem para o garoto. “A responsabilidade dele aumentou de forma significativa e, principal, ele percebe, hoje, o senso de ação e reação, o que pode ou não ser feito, pensando nas consequências”, explica.
Sobre o projeto
O projeto foi aprovado junto ao Governo do Estado de São Paulo através Secretaria?de?Esporte, Lazer e Juventude – através da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. É uma realização da Associação Lar de Menores – Alarme e foi elaborado pela empresa Renova Projetos e Produções, com patrocínio do Guaraná Antártica, Gatorade, Grupo Empório Saúde, Lucasa Portas e Janelas. Os treinos foram realizados três vezes por semana, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. O projeto ofereceu alimentação e uniformes. Os treinos foram aplicados sempre por três professores e um coordenador. Eles participaram dos jogos estudantis da cidade e foram destaque no campeonato “Pequeninos do Sesc”, realizado no Sesc Rio Preto. Desse modo, o Projeto contribuiu uma das diretrizes da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, com a possibilidade de formar a base esportiva para futuros participantes de programas de treinamentos especializados no Futsal.
Sobre a Alarme
A Alarme, originalmente denominada consórcio Intermunicipal da Alta Araraquarense para Assistência aos Menores, foi fundada por ilustres rio-pretenses em 1º de Setembro de 1951. Mantida com recursos de prefeituras da região de São José do Rio Preto, interior de SP, a entidade abrigava em regime de internato, crianças e adolescentes do sexo masculino, consideradas em situação de risco, cujas famílias eram ausentes ou incapazes de prover ao menor suas necessidades básicas. Em 1992, o Consorcio foi transformado em Associação Lar de Menores – ALARME, Entidade Civil Beneficente. Mantida com recursos próprios, da comunidade e da parceria com órgãos públicos. Passou a acolher os menores, incluindo o público feminino, em regime de semi-abrigo. Em 1999, deu-se a criação da Escola Fundamental Alarme, funcionando e em período inverso o trabalho de Assistência Social Básica com o Serviço de Fortalecimento de Vínculos através das oficinas esportivas, musicais e habilidades. Em 2005, foi criado o Colégio Alarme, de Ensino Fundamental e Médio.
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