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Vendas dos supermercados caem 1,09% em 2015

Instabilidade econômica leva o desempenho das vendas a ser o pior desde 2006

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O Faturamento Real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/FIPE) no conceito de Mesmas Lojas- registrou queda de 1,09%, de janeiro a outubro de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. Em outubro,a alta foi de 3,47% comparado com o ano anterior. Em comparação com setembro deste ano,retraiu 7,80%. No conceito de Todas as Lojas, houve queda no acumulado de janeiro a outubro de 0,35%. Em outubro a alta foi de 1,96% em relação ao mesmo período de 2014, e houve aumento de 7,79% em relação a setembro deste ano.

Conforme explicou o gerente de economia e pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano, por mais um mês seguido a queda nas vendas se dá em razão da piora da economia,do aumento do desemprego, da redução da renda e também da inflação elevada, que reduz o poder de compra do consumidor e resulta em um menor volume de vendas no setor. “O desempenho das vendas deve ser o pior desde 2006 e o agravante é que as margens estão cada vez mais reduzidas diante das altas dos custos e despesas, como energia elétrica e impostos, impactando o resultado dos supermercados”, diz.

O Faturamento Real dos supermercados no estado de São Paulo (deflacionado pelo IPCA/IBGE) no acumulado de 2015 em relação ao mesmo período de 2014 apontou queda de 1,69% no conceito de Mesmas Lojas. Em outubro, alta de 2,39% em relação a outubro de 2014 e aumento de 7,97% sobre setembro.

No conceito de Todas Lojasobserva-se retração de 0,96% de janeiro a outubro comparado com o mesmo período de 2014. Em outubro, alta de 0,90% em relação a outubro de 2014 e de 7,96% se comparado a setembro.

Quanto ao Faturamento Nominal dos supermercados no estado de São Paulo, no acumulado de janeiro a outubro de 2015 em relação a 2014, teve alta de 6,88% no conceito de Mesmas Lojas. Em outubro, 12,56% em relação a outubro de 2014, e 8,85% em relação a setembro. No conceito de Todas Lojassubiu 7,67% de janeiro a outubro em relação a 2014. Em outubro o aumento foi de 10,91% em relação a outubro de 2014 e 8,84% comparado a setembro.

O economista da APAS ressaltou que, mesmo diante de um cenário de queda no PIB para este ano na ordem de 1,7% e de retração no comércio varejista de maneira mais expressiva, o setor deve registrar queda de, aproximadamente, 1% em 2015. “O setor é um dos que, mesmo diante da crise econômica, tem buscado alternativas para que o desempenho seja revertido dia a dia com uma intensa negociação e realização de parceria junto à indústria, afim de proporcionar preços mais competitivos ao consumidor”, comenta.

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