Cidades
Leitor biométrico ganha espaço em condomínios
Com identificação individual, tecnologia agiliza entrada e de saída de moradores
Segurança no controle de entrada e saída dos condomínios é um tema que gera preocupação aos administradores desses empreendimentos. Já se foi o tempo em que dizer ser amigo de um morador era motivo para permitir a passagem. Para facilitar o serviço dos porteiros e aumentar a segurança, os sistemas de controle de acesso evoluíram muito. O que antes era cena de filme, hoje abrir um portão usando somente a impressão digital já é realidade em muitos condomínios. De acordo com Lucas Ribeiro, diretor comercial da Proansi, empresa especializada em software de gestão de segurança, o sistema funciona de uma maneira dinâmica. “Nos dedos existem em média 40 pontos de intersecção das linhas digitais. Em poucos segundos, o software consegue transformar essa informação em cálculos matemáticos, que são arquivados no sistema. Quando alguém já cadastrado encosta o dedo no sensor, acontece em poucos segundos uma comparação entre o cálculo feito naquele momento e os que estão arquivados. Se conferirem, a passagem é liberada”, explica.
Alex Alexandre da Silva, gerente administrativo do condomínio Montreal, em São Carlos (SP), implantou a tecnologia há um ano. Segundo Silva, o fluxo de entrada e saída do condomínio ficou mais prático com a implantação do sistema, que também permite o uso de cartões de proximidade. “Com o software, os porteiros têm maior controle sobre quem entra e sai do condomínio. Os cartões ajudam, principalmente, os idosos que têm as digitais desgastadas. É um controle eficaz, que acabou com as filas na entrada do condomínio”, explica.
Por meio desse software de gestão de segurança, a administração do condomínio tem a possibilidade de inserir informações referentes aos moradores, tais como foto, biometria e modelo de veículo, e também os dados dos prestadores de serviço e visitantes, com o nome completo, foto, documentos pessoais e as datas permitidas de trabalho.
“Além de evitar falha humana e o favorecimento da entrada de desconhecidos, a automatização não expõe o funcionário a uma situação desagradável. Além disso, o sistema que utilizamos é homologado pelo FBI e certificado pelo governo dos Estados Unidos”, diz Ribeiro.
Ribeiro explica que mesmo com o uso constante, o leitor das digitais não sofre desgaste com o passar dos anos. “Como o uso nas portarias de condomínios é intenso, utilizamos safira no leitor de digitais, que é um material muito resistente e não sofre corrosão com o passar dos anos”