Cidades
Rio Preto registra 1ª morte por dengue no ano
Vítima de 54 anos morreu na segunda quinzena de fevereiro, mas confirmação só foi feita na quinta-feira (dia 31)

A Comissão de óbitos do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde confirmou na noite de quinta-feira (dia 31) a primeira morte por dengue do ano na cidade. A vítima, um homem de 54 anos, morreu na segunda quinzena de fevereiro e, segundo a nota enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Rio Preto, apresentava comorbidades.
O número de casos de dengue em Rio Preto saltou de 3.399 para 4.935, o que totaliza 1.536 confirmações em apenas 15 dias. Desse montante, 19 pacientes apresentaram sinais de alarme ou sintomas graves de dengue. Os dados rio-pretenses fazem parte do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado por meio do site da Prefeitura, também na quinta-feira (dia 31). Os casos em investigação passaram de 2.745 para 2.925. O total de casos notificados neste ano é 11.345.
Em Rio Preto, do dia 1º de janeiro até agora foram confirmados 52 casos de H1N1. A morte mais recente foi confirmada na quinta-feira (dia 31). A vítima é um homem de 59 anos, que teve os primeiros sintomas da doença no dia 24 deste mês e morreu no dia 29.
Em relação aos casos de zika, Rio Preto registrou do início do ano até agora 21 casos, sendo que seis deles são grávidas que estão em acompanhamento.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura afirma “que não há registros de microcefalia associado à zika e nem de chikungunya no município, até o presente momento”, consta.
Mesmo vetor
As três viroses que mais assustam o Rio Preto no momento – dengue, Zika e chikungunya – são doenças infecciosas agudas transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. As semelhanças não param por aí: todas elas podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo. “A diferença é sutil e o diagnóstico precisa ser clínico e epidemiológico, levando em conta a situação de infecções naquela localidade”, afirma a infectologista e epidemiologista Helena Brígida.
No caso da dengue, segundo ela, o sintoma de maior destaque é a febre, sempre alta e de início súbito. Já a característica mais marcante na infecção por chikungunya são as dores nas articulações, bem mais intensas que nas outras duas doenças. Por fim, o Zika tem como principal manifestação manchas pelo corpo bastante avermelhadas e que coçam muito, além de joelhos e tornozelos inchados.
“A gente tem que perguntar ao paciente se coça muito, se ele teve febre, se a febre passa quando ele toma remédio, se há dor nas juntas, se o pé está inchado. Não dá para dizer logo de cara o que é. O médico tem que ouvir todo o conjunto de sintomas para definir a melhor conduta”, destacou. A infectologista também ressaltou que o tratamento para as três doenças é sintomático, ou seja, estabelecido com base nos sintomas apresentados pelo paciente e não muda diante de um resultado laboratorial positivo ou negativo. A confirmação por teste, segundo ela, é importante sobretudo entre gestantes, diante da possível associação de microcefalia com o vírus Zika, e entre pacientes com quadro de complicações neurológicas também possivelmente associadas à infecção.
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