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Incêndio atinge outro ponto de apoio em RP

Ocorrência foi registrada no bairro Cecap e bombeiros levaram seis horas para apagar as chamas

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Rio Preto registrou o segundo incêndio em ponto de apoio em menos de 24 horas. A queimada de galhos e outros entulhos provocaram uma fumaça densa que incomodou os moradores do bairro Cecap e adjacentes. Essa foi à segunda ocorrência registrada na cidade em um intervalo inferior a 24 horas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as equipes foram acionadas por volta das 22h30 de quarta-feira (dia 4), mas foram necessárias quase seis horas para extinguir as chamas. Durante o incêndio, uma fumaça densa se formou e alastrou-se pelo bairro.

Uma moradora, que pediu para não ser identificada, afirma que não é a primeira vez que é registrado incêndio no local. “A queima deste material provocou uma fumaça com cheiro muito forte e ficou ruim para respirar. Em casa temos dois idosos com problemas respiratórios e a fumaça agrava ainda mais a saúde de todos”, afirma. A moradora diz que ao ver as chamas tentou impedir a entrada da fumaça. “Fizemos o que foi possível. Colocamos panos molhados nos vãos das portas, fechamos janelas, mas nada adiantou. Ainda era possível ver fumaça dentro de casa mesmo com tudo fechado e sem contar o cheiro horrível. Parecia que o fogo estava dentro de casa. Todas nossas roupas estão com cheiro de fumaça”.

Até as 5h, bombeiros ainda permaneciam no local e realizavam o trabalho de rescaldo. Mesmo não havendo chamas, a brasa queima por baixo dos entulhos e acaba gerando novos focos de incêndio. As causas das chamas ainda são desconhecidas e a Polícia Civil, que investigará o caso, não descarta que a origem pode ser criminosa.

São Francisco

Em menos de 24 horas, foi registrado incêndio em outro ponto de apoio, desta vez no bairro São Francisco. Bombeiros combateram o incêndio durante a madrugada. Foram necessárias cinco viaturas e usados mais de 120 mil litros de água. A origem do incêndio também é desconhecida. O caso será encaminhado para Polícia Civil que ficará responsável pela investigação. Quem for flagrado incendiando pontos de coleta de matérias descartáveis irá responder por crime ambiental, em caso de locais de preservação permanente ou área florestal, a multa será no valor de R$ 1 mil por hectare.

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