Após protesto de mães prefeitura faz acordo para manutenção de creche do Ielar

Cerca de 53 mães que tem filhos matriculados nos projetos mantidos pelo Ielar estiveram uma reunião intermédia pelo Ministério Público na manhã desta terça-feira (dia 23) em Rio Preto. Elas pediam um acordo entre a instituição e a prefeitura de Rio Preto, pois devido ao impasse entre ambas as partes, as aulas seriam encerradas na semana que vem, dia 31.

Na parte da manhã, as mães chegaram ir até a Delegacia de Defesa da Mulher para registrar um boletim de ocorrência, o que não foi feito pela delegada que explicou que não havia nenhum crime praticado.

Da DDM todas as mães seguiram até o fórum onde tentavam um acordo. O promotor da Infância e Juventude André Luiz de Souza acompanhou todas as negociações. Após um longo debate foi feita a proposta de a prefeitura dar continuidade nos projetos até o fim de dezembro, como explica o advogado do Ielar, Eder Fasanelli.

“Foi uma proposta que surgiu na mesa hoje, da continuação dos projetos até dezembro e diferente do que vinha acontecendo até então, pois agora a prefeitura estaria assumindo o pagamento de todas as despesas”

O advogado também afirmou que todos os funcionários da instituição que tiverem em interesse em permanecer até o final do ano, terão os avisos prévios cancelados. Pois, antes deste acordo todos seriam desligados no dia 31 deste mês.

“Será feito um acordo judicial e todos os avisos prévios que já foram repassados para os funcionários poderão ser suspensos. Vamos conversar com todos eles e os que tiverem dispostos a aceitarem a permanecer na instituição poderão ficar até dezembro”.

Questionada se a Secretaria de Assistência Social não estava apenas adiado o problema a secretária Maria Silvia Lima Bastos Fernandes negou e afirmou que medidas já estão sendo tomadas para novos projetos.

“A prefeitura, partir de outubro, nós temos que atender a lei 13019, vamos dar prosseguimento para o chamamento público. Já está publicada o edital de credenciamento para todas as entidades interessadas poderão se inscrever e concorrer para o exercício de 2018 em diante, quem vai executar esses serviços” explicou.

Mariana Mota Araújo, que tem uma filha de dois anos na creche do projeto afirma estar mais aliviada diante da decisão. “Agora até dezembro vamos ter a certeza que nossos filhos estarão bem acolhidos. Por que ali temos uma grande tranqüilidade, pois conhecemos todos os funcionários. Caso continuasse o impasse, minha filha poderia ficar desassistida a partir da semana que vem caso fechasse o Ielar” afirma.

Agora a proposta apresentada será encaminhada para o Juizado da Infância e Juventude para ser homologada.