Cidades
Polícia identifica suspeitos do assalto à joalheria em Rio Preto
Três deles tiveram prisão temporária decretada, mas estão foragidos. Integrantes da quadrilha são da Baixada Santista e capital paulista, porém não está descartada a participação de criminosos de Rio Preto
Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) identificaram quatro pessoas, suspeitas de terem participado do assalto à joalheria no Calçadão de Rio Preto, no sábado, dia 15. Durante tiroteio, o adolescente Pedro Henrique Marcelo Barreto, de 17 anos, foi morto e dois agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) ficaram gravemente feridos. Os bandidos tiveram prisões temporárias decretadas e três estão foragidos. Um dos suspeitos foi preso em São Vicente e será transferido para a cadeia pública de Catanduva.
O delegado da DIG, Fernando Tedde, afirmou que as equipes iniciaram a investigação no dia do crime. “Acionamos imediatamente as equipes e toda delegacia foi mobilizada para buscar informações logo após os fatos. Ainda no sábado um dos veículos (Hyundai/HB20) abandonado pelos assaltantes foi localizado. Conseguimos identificar então o segundo carro (VW/Fox) que a quadrilha estava usando para fugir em direção a São Paulo”, disse.
O VW/Fox foi abordado por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) na Rodovia dos Imigrantes próximo a Baixada Santista. No veículo estava um casal que foi detido e levado até a delegacia de Santos para prestar esclarecimentos. Ambos afirmaram que não participaram do assalto em Rio Preto, e que apenas receberam pagamento para levar o veículo de São Paulo a Santos, onde seria abandonado. No interior do carro foram encontrados produtos roubados da joalheria de Rio Preto.
Em São Vicente
Na quarta-feira, dia 19, equipes de investigadores fizeram busca no Morro do São Bento, na casa de um dos suspeitos do assalto. “Identificamos o suspeito Anderson Daniel de Oliveira, vulgo Cavaquinho. Ele que estava do lado externo do estabelecimento e atirou contra os guardas municipais. Investigadores levantaram o endereço dele, mas ele tinha fugido. A avó de Oliveira foi localizada e reconheceu o neto nas imagens do assalto”, disse o delegado da DIG.
A Polícia Civil também identificou a arma usada pelo criminoso. “Ele utilizou um dispositivo que transforma uma pistola em uma submetralhadora semiautomática. Nesta adaptação aumenta a capacidade de munição do armamento”. Este acessório é de fabricação norte-americana e de uso restrito no Brasil.
Já o disparo que matou o adolescente, que estava junto com o tio no centro da cidade para comprar uma botina, partiu do criminoso identificado ainda no sábado. “Horas depois do assalto conseguimos as imagens do circuito de segurança de estabelecimentos próximos e da própria joalheria. Identificamos Rosinaldo Viera dos Santos, de 24 anos. Ele, que é morador da Baixada Santista e já tem outras passagens criminais, é o autor do disparo que atingiu o adolescente. Assim que o Rosinaldo sai da joalheira, junto com outro criminoso, ele fez o disparo”, ressalta.
O terceiro suspeito identificado também nesta semana foi Roberto Pereira Neto, de 30 anos, conhecido como Betinho. “Equipes da DIG de Rio Preto que estavam em São Paulo seguiram até a favela da Caveira, no Capão Redondo, e localizaram a casa onde o suspeito morava, mas ele tinha fugido e está foragido”.
Outro suspeito também foi preso na noite desta quarta-feira, dia 19, na Baixada Santista, mas para não atrapalhar as investigações a Polícia Civil preferiu não divulgar o nome e idade. “Ele será transferido para a região e ficará temporariamente preso na cadeia pública de Catanduva”. Embora todos os suspeitos identificados sejam da Zona Leste de São Paulo e da Baixada Santista, a Polícia não descarta a participação de bandidos da região. Dois suspeitos ainda não foram identificados pela polícia.
Internados
Os dois agentes da GCM ainda continuam internados. TássiaTomoda Dourado saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital de Base. Ela já está no quarto, mas ainda não tem previsão de alta. Clayton José da Silva Gomes também continua internado na Santa Casa de Rio Preto e seu quadro clínico é estável.
Protesto
Neste sábado, dia 22, agentes da Guarda Civil Municipal e familiares das vítimas farão uma manifestação na Praça Dom José Marcondes, na área de Rio Preto. A ação, sete dias após o tiroteio, será em homenagem aos GCMs feridos e ao adolescente Pedro Henrique Marcelo Barreto, morto por uma bala perdida.
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