Cidades
Dois homens suspeitos de envolvimento na morte de empresário são presos pela DIG
Segundo investigações o sócio e um suposto matador de aluguel estão envolvidos diretamente na morte do empresário José Arthur Vanzella Seba, de 32 anos, filho secretário de Planejamento de Votuporanga. A vítima foi morta a tiros no dia 19 de julho em um loteamento na Zona Norte de Rio Preto.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto prendeu na tarde de sábado, dia 19, o corretor de imóveis, Claudio Yuri Baptista, 27 anos, e de Keyssel Eduardo Oliveira, 31 anos. Ambos são suspeitos de participarem da morte do empresário e corretor empresário José Arthur Vanzella Seba no dia 19 de julho no loteamento Buriti, em Rio Preto.
De acordo com o delegado Wander Solgon, as divergências no depoimento do sócio da vítima chamaram a atenção dos investigadores. “Desde o dia do homicídio, trouxemos o sócio – Claudio Yuri Baptista – e ele prestou um depoimento bastante extenso. Começamos a checar estas oitivas para ver se o que ele dizia corroborava ou contradizia. Então notamos uma série divergências entre o que o Yuri dizia e o que as investigações apontavam” explicou delegado.
Investigadores descobriram que um dia antes do crime, Yuri fez uma série de ligações para Keyssel Eduardo Oliveira, que é investigado como suposto matador de aluguel. “Descobrimosque o Yuri manteve contato com o Keyssel, conhecido por Boiadeiro. A partir desta descoberta começamos a monitorar cuidadosamente os passos do suposto matador e descobrimos que ele esteve sim na cena do crime. Diante dessas informações então pedimos a prisão temporárias dos suspeitos”.
As prisões foram feitas na tarde de sábado, 19. “O pedido de prisão foi expedido na quarta-feira (16), mas tivemos que esperar, pois o sócio da vítima estava viajando para São Paulo. Após localizarmos, pedimos para que ele viesse até Rio Preto para prestar novos esclarecimentos e quando ele compareceu a delegacia demos voz de prisão. Ao mesmo tempo uma equipe foi até o bairro João Paulo II e deteve o Boiadeiro” diz o delegado.
Ao ser detido o sócio da vítima mudou sua versão de que na hora do crime estava fazendo a medição do terreno e um suposto desconhecido teria se aproximado de Seba e atirado.
“Na primeira versão do Yuri, ele alegava que estava fora do carro fazendo medição quando se deu os fatos, mas agora o sócio alega que marcou o encontro da vítima com o Boiadeiro a fim de fechar um acordo, pois Seba precisava de uma pessoa para cobrar uma dívida. Durante esta negociação, empresário e o Boiadeiro tiveram um desentendimento no valor final do serviço a ser contratado e então o Boiadeiro teria matado a vítima. O sócio da vítima afirma que o suposto matador teria cobrado R$50 mil e Seba só pagaria R$40 mil”.
Para o delegado esta versão seria mais uma espécie de defesa. “Não condiz com a personalidade da vítima e com nenhuma prova que a gente nós temos. Não podemos descartá-la, por isso que eu a trato com extrema cautela. Mas acredito que seja uma versão de defesa do Yuri, para justificar que ele não tem participação como mandante” afirma Wander.
“Já o Boiadeiro negou qualquer envolvimento. “Boiadeiro diz que não sabe o motivo da sua prisão. Nega conhecer ou ter alguma partição no crime, mas ele não dá explicação sobre as ligações que recebeu do sócio da vítima”
Motivação
Para o delegado Wander Solgon a motivação do crime indica ser financeira. “Apontar uma motivação é complicado. Mas estamos trabalhando com a hipótese financeira, pois havia uma questão de seguros cruzados entre eles, ou seja, um seria beneficiado do outro. Durante as investigações apuramos que havia convergências entres os dois na administração da empresa, mas nada que fosse muito sério. Então aparentemente, até o momento a motivação é financeira” explica.
Solgon também ressalta que Seba aparentemente não sofria ameaças ou tinha qualquer desafeto que poderia levar a sua morte. “A vítima não recebia ameaças, a família não relatou isso para a gente. A esposa dele (Seba) foi ouvida e ela nunca relatou nada parecido, não existe registros ou boletim de ocorrências, nada disso”.
Os dois suspeitos ficarão preso temporariamente por 30 dias, caso haja necessidade a Polícia Civil poderá poder prorrogação deste prazo até a conclusão do inquérito
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