Cidades
Campanha de vacinação contra raiva começa em outubro
Imunização antirrábica em cães e gatos será realizada na área urbana de Rio Preto a partir do dia 15 de outubro. Na área rural vacinação segue até dia 11
Em Rio Preto, no dia 16 de outubro terá início a campanha municipal de vacinação antirrábica para cães e gatos, que será realizada na área urbana do município. Embora esteja controlada nesses animais, isso não os isenta da vacinação. A raiva é uma doença sem cura que pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. A única maneira de prevenção é a vacinação. O vírus pode estar sob controle, mas a Secretaria Municipal de Saúde alerta para a presença da doença em morcegos. Dados apontam que nos últimos cinco anos 18 morcegos infectados foram recolhidos em Rio Preto.
A veterinária e gerente do Centro de Zoonoses de Rio Preto, Vanessa Aoki, fala sobre a importância da vacinação. “Temos o vírus circulando no município, daí a importância de manter as vacinas de cães e gatos em dia. Porque pode acontecer de um morcego doente cair no quintal onde esses animais habitam e ter o contato. A transmissão pode acontecer através de mordidas, arranhões, saliva ou secreções”, explica.
Vanessa também afirma que a confirmação da presença do vírus na cidade se deu graças à colaboração da população. “A descoberta desses morcegos só foi possível porque a população contribuiu ligando para o Centro de Controle de Zoonoses. Desta forma permitiu a investigação desses animais”, enfatiza.
A veterinária Aline Helena Fernandes Silva diz que a primeira dose antirrábica pode ser aplicada após o terceiro mês de vida do animal. “A vacinação nos cães e gastos pode ser feitas a partir dos três meses de idade e a partir daí com reforços anuais até o final da vida do animal”, diz. Outra recomendação é manter o animal em casa. “Evitar que cães fiquem soltos nas ruas. Além de correr um sério risco de acidentes, briga entre cães pode causar a contaminação, caso um deles estiverem com o vírus”, afirma.
A veterinária recomenda que o dono do animal procure ajuda especializada ao notar os primeiros sintomas. “A doença atinge o sistema nervoso central dos animais, por isso uma das primeiras mudanças ocorre no comportamento. Também passa a salivar em excesso, porque o animal tem dificuldade de deglutir, além de intolerância a luminosidade”.
Por se tratar de uma doença que não tem cura, a morte do animal acontece, em média, de cinco até sete dias após os sintomas. “Raramente é possível salvar o animal com o vírus da raiva. Isto dependerá de uma série de fatores, como o local da mordida ou se atingiu o sistema nervoso. Não é uma doença que tem o soro antivírus, apenas tratamento de suporte. A prevenção continua sendo é o melhor remédio. A Secretaria de Saúde informou que a campanha de vacinação na área rural de Rio Preto começou no dia 11 de setembro e seguirá até o dia 11 de outubro.
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