Cidades
Polícia Civil esclarece crime de latrocínio em Rio Preto
Luiz Antônio Stefani, de 58 anos foi encontrado morto em sua casa no bairro Vila Toninho. O autor confesso preso nesta quinta-feira, dia 9, disse que matou o colega de trabalho para roubá-lo e usar o dinheiro na compra de entorpecentes

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam na noite desta quinta-feira, dia 9, um encarregado de empilhadeira suspeito de matar o ajudante de caminhoneiro no bairro Vila Toninho no dia 22 de outubro. Após ser detido, o autor confessou o crime e disse que matou o colega de trabalho para roubá-lo e usar o dinheiro na compra de entorpecentes. Ele ficará preso temporariamente até a conclusão do inquérito policial e, após este período será feito o pedido de prisão preventiva.
Luiz Antônio Stefani, de 58 anos foi encontrado morto em sua casa pela namorada. A vítima tinha uma grave lesão no pescoço e ao lado do corpo havia uma faca com sangue. Logo após o crime, a Polícia Civil iniciou o trabalho de investigações.
“Descobrimos que um parente próximo a namorada da vítima tinha uma dívida com o ajudante de motorista encontrado morto. Então voltamos nossa atenção para este suspeito, porém, no decorrer das investigações notamos que ele não tinha envolvimento algum” afirmou o delegado André Balura.
Uma testemunha teria relatado aos investigadores que no dia do crime e no anterior, ela teria visto um Fiat/Palio parado próximo a casa de Stefani.
“Com base neste relato descobrimos que na empresa onde a vítima trabalhava um funcionário tinha um carro bastante parecido. Inclusive detalhes repassados pela testemunha como amassados, ausência de calotas e faróis desgastados batiam. Este funcionário tornou-se então um suspeito” conta o delegado.
O encarregado de empilhadeira Milton Carlos Soares Moreira trabalhava na mesma distribuidora de cimento em que Stefani fazia fretes.
“Quando fomos até o Milton, que até então era um suspeito, e o abordamos dentro da empresa, de imediato ele já confessou o crime. Contou que tinha matado a vítima para roubar e usar o dinheiro na compra de entorpecentes” disse Balura.
O delegado ressaltou que o autor não tinha fichas de antecedentes criminais e vivia até ser preso com a esposa e três filhas. “Ele nos contou que foi usuário de entorpecentes desde adolescente. Após se casar conseguiu se afastar das drogas, porém tinha algumas recaídas. No dia do crime, as filhas tinham saído com familiares e a esposa estava trabalhando. Sozinho em casa ele fez o uso de entorpecentes na sexta e no sábado. Quando ficou sem dinheiro, ele foi até a casa do Stefani e pediu R$100 emprestado. O colega de trabalho forneceu o valor solicitado e o autor foi embora”
Momento do crime
Após consumir em excesso drogas e bebidas alcoólicas Moreira tinha ficado novamente sem dinheiro e, em abstinência, resolveu pedir dinheiro novamente à vítima na tarde de domingo.
“Milton voltou até a casa do colega de trabalho. Ao parar em frente do imóvel ele viu que Stefani estava manobrando o carro. Ambos começaram a conversar sobre o trabalho e a vítima convidou o autor para tomar uma cerveja. Já dentro da casa, Milton desferiu um soco contra o rosto de Stefani e com as mãos, o asfixiou até perder a consciência” afirma o delegado.
A vítima estava desmaiada, mas ainda viva. Neste momento o encarregado de empilhadeira pegou uma faca e desfere um único golpe contra o pescoço de Stefani, causando um golpe profundo.
Após o crime, o autor fugiu com a carteira com dinheiro – entre R$1,5 a 2 mil – e foi até o bairro João Paulo II onde gastou toda quantia em drogas.
Arrependimento
Depois de preso, o autor afirmou ter ser arrependido pelo crime. Durante entrevista Milton disse que pretendia se entregar a polícia, pois não conseguia conviver com o peso da morte do colega de trabalho.
“Ele se mostrou bastante abalado. Foi expedido o pedido de prisão temporária. Com todas essas informações vamos concluir o inquérito policial e pedir a prisão preventiva. Ele foi indiciado por latrocínio, que é roubo seguido de morte e ficará preso à disposição da justiça” conclui Balura.
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