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Polícia Civil irá investigar causas de incêndio

Peritos do Instituto de Criminalista irão realizar trabalho de perícia para tentar identificar as causas do incêndio que destruiu a Agromonte na noite desta sexta-feira, dia 23, na área central de Rio Preto

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Homens do Corpo de Bombeiros realizavam o trabalho de rescaldo no interior da Agromonte no início da tarde deste sábado, dia 24. As causas do incêndio, que destruiu todo o estabelecimento na noite desta sexta-feira, 23, ainda são desconhecidas. Peritos do Instituto de Criminalistas realizarão o trabalho de perícia nas próximas horas para tentar identificar a origem do fogo.

De acordo com o Capitão do Corpo de Bombeiros, Renato Neves Rodrigues, foram mais de 15 horas de trabalho ininterruptos e usados aproximadamente meia milhão de litros d’água no combate as chamas.

“Contamos com o apoio de caminhões de usinas da região e também do Semae com fornecimento de água. Também vieram viaturas dos bombeiros de cidades vizinhas. O nosso trabalho começou por volta das 19h até continuará até as primeiras horas da tarde deste sábado. O fogo foi extinto perto das 7h da manhã e estamos concluindo o rescaldo para deixar o local seguro para a perícia realizar o trabalho para tentar identificar a origem do fogo”

Quase todo efetivo da corporação foi enviado para o combate ao fogo. “Vieram bombeiros de todos os quartéis da cidade, inclusive foi acionado o efetivo que estava de folga. Precisamos de todo apoio, pois, a alta temperatura, o peso de nosso equipamento (aproximadamente 15 quilos) isso causa um desgaste muito grande no soldado. Então cada profissional fica em média aproximadamente 30 minutos no trabalho e faz uma pausa para se hidratar” conta o capitão.

Uma empresa de transporte coletivo em frente ao estabelecimento consumido pelas chamas cedeu parte da garagem para que fosse transformado em um posto de comando dos bombeiros.

Os trechos de ruas e avenidas próximas, que foram interditados durante combate fogo, já foram liberadas. A linha férrea também chegou a ser bloqueada, mas as composições também já voltaram a circular.

O capitão do Corpo de Bombeiros comentou sobre as principais dificuldades do controle do incêndio. “O fogo já tinha se alastrado e não conseguimos entrar no edifício, pois toda a cobertura estava desabando devido as altas temperaturas. Então enquanto parte do efetivo controlava as chamas, outra cuidava para que o incêndio não atingisse prédios vizinhos. Outro fator foi a grande quantidade de produtos tóxicos e inflamáveis que tinha no estabelecimento” afirma.

Na manhã deste sábado foi possível ver funcionários que acompanhavam o trabalho dos bombeiros, muitos deles bastantes emocionados.

A Defesa Civil, irá avaliar as condições do que restou da estrutura do prédio e técnicos da Cetesb monitoram as águas da represa municipal e do rio Preto.

 

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