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Estudantes da Faceres fazem mutirão de exames oftalmológicos na Alarme

Cerca de 200 crianças devem receber atendimento gratuito; ação será realizada a partir de segunda-feira, dia 5

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Cerca de 200 crianças e adolescentes de 4 a 14 anos que fazem parte do Instituto Alarme de Rio Preto vão receber consultas oftalmológicas gratuitas entre os dias 5 e 8 de março. O mutirão de atendimento é realizado pelos alunos do curso de medicina da Faceres que fazem parte da Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade, sob a supervisão da médica oftalmologista  Alessandra Fernandes. “O reconhecimento de problemas de visão ainda na infância é da maior importância, pois na maior parte das vezes pode ser corrigida com simples tratamentos. Nosso objetivo é prevenir a evolução da doença oftalmológica, a fim de melhorar o aprendizado e o aproveitamento escolar”, diz o presidente da Liga, João Pedro Fávero Coimbra.

O mutirão é uma parceria com o Hospital D'Olhos e vai ser realizado com a participação de 30 alunos da faculdade. As crianças e adolescentes da Alarme passarão por exames que podem detectar doenças oftalmológicas. Depois de identificadas as possíveis alterações na visão, esses pacientes serão encaminhados para o oftalmologista que irão proporcionar o diagnóstico integral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 7,5 milhões de crianças em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual e apenas 25% delas apresentem sintomas; os outros três quartos necessitariam de teste específico para identificar o problema. Por isso, a prevenção e a detecção precoce de deficiências oculares são os melhores recursos para combater possíveis comprometimentos da visão e devem ser feitas, preferencialmente, na infância.

O mutirão de exames oftalmológicos vai ocorrer no Instituto Alarme no período da manhã das 08h às 10h30 e à tarde, a partir das 13h até às 16h.  Para o presidente da Liga, a ação é uma iniciativa de promoção da saúde. “Nossa intenção é auxiliar na detecção dessas possíveis doenças e diminuir a quantidade de pacientes em filas de esperas por consultas simples como a de identificação de déficit visual”, completa o estudante.

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