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Gaeco cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Rio Preto

De acordo com o Ministério Público, a operação investiga desvio de verbas na Secretaria da Saúde de Campinas

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu um mandado de prisão e outros dois de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, dia 22, em Rio Preto. As ações fazem parte da segunda fase da Operação Ouro Verde, que investiga o desvio de. pelo menos, R$ 4,5 milhões em verbas públicas da área da Saúde de Campinas. A ação contou com apoio de policiais militares da Companhia de Ações Especiais (Caep). A operação teve início por volta das 6h da manhã. Policiais e promotores seguiram para os bairros Higienópolis, Parque Estoril e para um condomínio de luxo na região sul da cidade.

“Foram executados dois mandados de prisão, mas apenas uma pessoa foi localizada e presa. A outra não foi encontrada e ainda está foragida. Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, onde foram recolhidos documentos. Um carro também foi apreendido” afirmou o promotor Horival Marques de Freitas Júnior.

No condomínio de luxo, um médico foi preso. Na casa onde ele morava também foi executado um mandando de busca e apreensão. Além de documentos, um carro foi apreendido. O segundo mandado de prisão foi contra um advogado, que mora no bairro Higienópolis, mas ele não foi encontrado. No escritório dele, promotores recolheram documentos.

O médico detido, os documentos e o veículo apreendido foram levados para o Gaeco em Campinas, segundo o promotor Tiago Fonseca. “Todas as apreensões foram encaminhadas para o nosso núcleo. Agora o próximo passo é verificar se serão necessárias novas diligências ou se a investigação será encerrada para concluir as ações penais contra os envolvidos” disse.

Em Campinas, o ex-diretor da Secretaria de Saúde e um ex-servidor foram presos. Três veículos também foram apreendidos.

Entenda o caso

A segunda fase da Operação Ouro Verde trata especificamente do esquema de corrupção apurado no Departamento de Prestação de Contas da Secretaria da Saúde de Campinas. Foi apurado o pagamento mensal de propina a servidores públicos do setor, em troca da atuação para assegurar o desvio de verbas públicas pela facção criminosa que estava por trás da Organização Social Vitale Saúde. Na primeira fase da investigação, que aconteceu no final de novembro do ano passado, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão, distribuídos em sete cidades do estado de São Paulo.

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