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Defesa Civil inicia Operação Estiagem em Rio Preto

A operação é uma força-tarefa que envolve, além da Defesa Civil, secretarias municipais e estaduais ligadas à questão ambiental, Ministério Público, Polícia Militar e instituições de ensino superior de Rio Preto

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A Defesa Civil de Rio Preto realizou na manhã desta terça-feira, dia 17, a primeira reunião da Operação Estiagem, que tem como principais objetivos a prevenção e o combate às queimadas – muito comuns no período de seca. 

A operação é uma força-tarefa que envolve, além da Defesa Civil, secretarias municipais e estaduais ligadas à questão ambiental, Ministério Público, Polícia Militar e instituições de ensino superior de Rio Preto. Entre as estratégias definidas durante o encontro está a criação de um aplicativo para smartphones que permitirá aos cidadãos denunciar descarte irregular de lixo e de podas de árvores, assim como comunicar a localização de focos de incêndio.

Também foram planejadas campanhas educativas a serem executadas em rodovias da região, conscientizando os motoristas e passageiros para não atirarem bitucas de cigarro pela janela do veículo. Estimativas da Cetesb dão conta que 70% dos incêndios em áreas rurais são provocados por esse tipo de atitude.

Outra novidade que vai ajudar a Patrulha do Fogo – departamento da Defesa Civil especializado na contenção de princípios de queimadas – é o novo sistema de geoprocessamento que consegue identificar, por meio de monitoramento via satélite, mudanças abruptas de temperatura em áreas determinadas, o que pode indicar um foco de incêndio.

Já a Polícia Militar vai intensificar as notificações de focos de incêndio por meio das rondas realizadas pelo helicóptero Águia. “A ação da PM é muito importante nesse processo. Eles têm a visão de cima e notificam as equipes de solo para ir até o local fazer o combate ao fogo e a notificações de responsáveis”, explica o diretor da Defesa Civil, coronel Carlos Lamin.

Fiscalização

Até 2016 o combate às queimadas não era uma atribuição direta da Defesa Civil, o que só passou a acontecer no ano passado. Em três meses de fiscalização intensa – que compreendeu o período de estiagem do ano passado – foram aplicados  267 notificações, sendo que 154 delas se transformaram em multas por queima irregular de materiais ou vegetação em terrenos.

A multa por descartar irregularmente lixo ou podas de vegetação varia de R$ 550 a R$ 4 mil e já a multa por colocar fogo em lixo ou podas de árvores é de R$ 1.874.

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