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Prefeitura vai gastar R$ 6,4 milhões em semáforos para sincronizar trânsito

Falta de sincronia dos aparelhos nas avenidas Bady Bassitt e Alberto Andalólidera as reclamações dos motoristas

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A Prefeitura de Rio Preto vai gastar cerca de R$ 6,4 milhões na troca e modernização de semáforos em vários pontos da cidade. O principal objetivo é resolver congestionamentos nas avenidas mais movimentadas e na área central. Nos próximos meses, todos os equipamentos da Alberto Andaló serão substituídos. Com a nova tecnologia, a Secretaria Municipal de Transportes promete que será possível a implantação do projeto “Onda Verde” nos semáforos nos horários de picos. Assim, o motorista conseguiria atravessar a maior parte da via sem parar no sinal vermelho.

Nos últimos meses, com as obras que estão sendo executadas nas principais avenidas e a falta de sincronia dos semáforos, principalmente nos horários de pico, os curtos deslocamentos que levariam poucos minutos estão se tornando verdadeiro teste de paciência para os motoristas.

O autônomo StéfanoSinibaldi afirma que transitar pela Andaló está levando o dobro de tempo do que o habitual. A via passa por manutenção do canteiro central e obras dos corredores de ônibus em trechos diferentes.

“O trânsito na Andaló está simplesmente caótico. Obras estão sendo feitas em vários pontos da avenida. Deveriam concentrar tudo em uma pista e depois na outra e não como está. Outra coisa são a falta de sincronia dos semáforos. Abre um e fecha outro, o que impede o deslocamento continuo. Trecho que eu percorria em menos de 15 minutos, estou levando quase 40. E sem contar a falta de educação de alguns motoristas rio-pretenses”, comenta.

Na avenida Bady Bassitt, que foi revitalizada após a conclusão das obras das galerias antienchentes, a principal reclamação é a falta de sincronia dos semáforos. A professora de educação física Luana Fernanda Vilches Alves diz que tenta evitar ao máximo a avenida.“Nos horários de picos, aavenida Bady fica intransitável em alguns pontos, principalmente nas extremidades, próximo ao viaduto Jordão Reis e próximo a rodovia Washington Luís. Além do excesso de veículos, a falta de uma sincronia nos semáforos deixa tudo ainda mais complicado. Você está parado e o próximo está aberto, depois inverte. Você anda um quarteirão e para no outro. Eu evito a avenida ao máximo, mas dependendo de onde eu for, tenho que encarar o trânsito lento. Estamos ficando sem alternativas, porque todas as vias estão sobrecarregadas. Pior que o mesmo acontece em outros pontos, não só na avenida Bady Bassit, em outras ruas da área central existe a falta de sincronia também”, afirma a educadora.

Questionada sobre as reclamações, a Secretaria de Trânsito e Transportes afirmou que “o sistema atual, a cada três cruzamentos há um controlador de fluxo que opera os três grupos de semáforos. No novo sistema que será implantando, existe um controlador em cada cruzamento (além dos visores para pedestres). Com isso, será tecnicamente mais simples criar a “Onda Verde” nos horários de pico”.

A Secretaria de Trânsito informa também que nos próximos meses serão substituídos 32 aparelhos na avenida Alberto Andaló e outros 63 na Bady Bassitt. Outros 136 semáforos veiculares serão instalados nos outros sete corredores de ônibus. O investimento também prevê a implantação de 436 semáforos destinados aos pedestres.

Ainda de acordo com a nota enviada pela pasta, todos os semáforos retirados da Alberto Andaló serão reaproveitados em outros cruzamentos da cidade onde os estudos técnicos apontaram essa necessidade. O valor de cada semáforo veicular instalado é de R$ 18,7 mil, já o de pedestre o preço unitário é de aproximadamente R$ 4,7 mil.

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