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Número de mortes no trânsito cai 9,3% em 2018

Estatística do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito revela que número de mortes no trânsito rio-pretense caiu de 75 vítimas fatais, em 2017 para 68 no ano passado

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Dados estatísticos do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (InfoSiga) divulgados nesta semana apontam que números de mortes no trânsito em Rio Preto referente ao ano passado caiu 9,3% quando comparado com o mesmo período de 2017. Mesmo com a redução, a mortes de motociclistas ainda são alarmantes e representam 45,5% das vítimas fatais.

De janeiro a dezembro do ano passado 68 morreram vítimas da violência do trânsito pelas ruas e rodovias de Rio Preto. Colisão entre carros resultou na morte de 12 pessoas e de 14 pedestres não resistiram aos graves ferimentos após serem atropelados.

Como no caso do vigilante Marino Ferreira dos Santos, de 70 anos, que foi atropelado por um motociclista enquanto atravessava a avenida José Munia. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local enquanto recebia os primeiros atendimentos médicos. O condutor da moto sofreu fratura exposta e foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Base, onde ficou internado em observação.

Embora seja um meio de locomoção com vantagens e facilidades durante o deslocamento, as motocicletas estão em primeiro lugar no ranking dos acidentes com vítimas fatais.

De acordo com informações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até outubro do ano passado, a frota de veículos de duas rodas (motocicletas e motonetas) cadastrados no município era superior a 101 mil. Por estarem expostos, os acidentes com motocicletas quando não resultam em mortes, causam graves ferimentos aos condutores, como explica o tenente do Corpo de Bombeiros, Diego Morais Machado.

“Em um acidente entre dois carros, quando ambos estão nos limites de velocidade, motoristas com cintos de segurança, na maioria das vezes, não é necessário acionar o socorro médico, pois os danos são materiais. Diferente das motocicletas, em que na maioria dos acidentes somos acionados, pois inevitavelmente o motociclista sofre algum tipo de ferimento. São comuns fraturas nos membros superiores e inferiores”, diz.

Em outubro, dois motociclistas morreram em menos de 12 horas nos bairros Jardim Urano e São Roma. As vítimas chegaram a receber atendimento médico, mas não resistiram.

Na madrugada do dia 7, o autônomo Warley Vieira do Nascimento Alves, de 31 anos, transitava pela avenida Potirendaba quando, por motivos não esclarecidos, bateu contra uma árvore no canteiro central de via. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o motociclista não resistiu e morreu ainda no local.

Horas antes, o autônomo Jailson Medeiro Conceição, de 26, anos foi encaminhado ao Hospital de Base em estado grave. De acordo com o boletim de ocorrência, o motociclista foi atingido por outro veículo na avenida Valdomiro Lopes da Silva. O documento elaborado na Central de Flagrantes não especifica se o motorista deixou o local antes da chegada do socorro médico.

“Nós do Corpo de Bombeiros não apuramos as causas do acidente. Nosso objeto é atendimento de urgência a vítima, porém percebemos que na maioria das vezes o fato é ocasionado por falha humana. Indivíduo que abusa na velocidade, que faz uma ultrapassagem proibida, passa em sinais vermelhos. A maioria ocorre por fator humano. Porém, vale ressaltar que os motociclistas não são os vilões. A motocicleta ela é sim mais suscetível a um acidente do que um veículo de quatro rodas” afirma o tenente.

Ciclistas

Cinco ciclistas morrem no ano passado nas ruas e rodovias de Rio Preto. O último acidente aconteceu em dezembro quando o empresário Rodrigo Dias Tozo, de 42 anos, e um médico foram atingidos por um veículo no acostamento da rodovia Washington Luís (SP-310). O empresário foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já o médico foi socorrido e precisou passar por cirurgia. Ele recebeu alta dias depois.

O condutor do carro relatou aos policiais rodoviários que transitava atrás de um caminhão e, assim que viu a sinalização da pista que indicava o início da faixa para a alça de acesso à marginal, saiu um pouco antes e atingiu os ciclistas.

 

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