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DIG prende segundo suspeito envolvido na morte de PM aposentando em Rio Preto

O homem preso afirmou que a esposa do PM assassinado ofereceu R$45 mil para ele assassinar a vítima. O crime aconteceu em outubro do ano passado no bairro Vila Goys

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Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam um corretor que estaria envolvido na morte de um policial militar aposentando. O crime aconteceu em outubro do ano passado no bairro Vila Goys. O homem preso afirmou que a esposa do PM assassinado ofereceu R$45 mil para ele praticar o crime. A mulher também está presa desde o dia 2 de abril.

No dia 30 de outubro, o sargento aposentado Cicero de Carvalho foi encontrado morto pela esposa no quarto da casa onde eles moravam. Durante o registro de ocorrência, a mulher alegou que havia deixado o imóvel e quando retornou alegou que encontro o marido sem vida.

Na época, o crime foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que a esposa afirmou que a arma do policial e um telefone celular havia desaparecidos. “Quando ouvimos ela (esposa) pela primeira vez, achamos uma inconsistência na versão contada. Houve várias contradições  como no trajeto que ela fez, horário que ela chegou e como encontrou o corpo. Embora ela sempre tenha negado, desde o primeiro dia ela já era suspeita”, conta o delegado Wander Solgon.

Investigadores descobriram que a esposa não tinha agido sozinha e uma segunda pessoa estava no imóvel no momento do crime. Um corretor de veículos foi identificado e preso nesta terça-feira, dia 16.

“Ele nos contou que tinha uma proximidade com a mulher, mas apenas amizade e nada além disso. O homem também afirma que a esposa da vítima ofereceu a ele uma quantia R$45 mil para assassinar o ex-policial”, afirma o delegado.

Durante o depoimento, o corretor afirmou que recusou a oferta em dinheiro. Ainda de acordo com a versão contada por ele, a esposa do PM alegava que era constantemente agredida.  “O homem nos contou que ela teria mostrado alguns hematomas pelo corpo. Ainda de acordo com o depoimento dele, ela queria dar um basta nestas agressões, mas afirmava que não jogaria no lixo 22 anos de convivência”, explica Solgon.

Câmeras de segurança registraram quando o corretor e a mulher acessam o imóvel. “Ela abriu o portão lateral para ele. No interior da casa não existem câmeras de segurança, por isso não é possível determinar quem desferiu os golpes contra o rosto do aposentado. Ambos responderão pelo crime de homicídio qualificado com a pena de 12 a 30 anos”, concluí o delegado.

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