Cidades
Mutirão para Microempresas e Microempreendedores movimenta Centro de Convenções da Acirp
Mutirão apresenta aplicativo para solucionar problemas de informática no dia a dia
Acirp (Associação Empresarial de Rio Preto), o Sebrae, a Secretaria de desenvolvimento Econômico e Turismo e a TVTEM realizaram nessa quarta-feira, dia 13, no Centro de Convenções Anatol Konarsk o 5º Mutirão MEI. Paulo Sader, presidente da Acirp disse que o objetivo é ajudar quem tem desejo de empreender, abrir e regularizar seu negócio, saindo da informalidade e aumentando possibilidades de realizar transações comerciais. A regularização coloca o microempreendedor na legalidade, libera a empresa para relações com o Poder Público, empresas que só trabalham com quem expede Nota Fiscal e o habilita a transações comerciais, como a tomada de empréstimo para capital de giro.
Até o Banco do Povo, que dá suporte para a compra de máquinas e equipamentos aos pequenos empresários, estava com balcão no recinto fazendo empréstimos. Saber disse que o 5º Balcão permitiu a descoberta de empresas que abriram há dois anos e que hoje estão mudando de regime porque faturam mais do que o limite para as MEIs (Micro Empresas Individuais). “Gente que trabalhou e cresceu”, registra. O setor que mais atrai, segundo ele, ainda é o de serviços. Cabeleireiros, fornecedores de alimentos e motoristas de carros por aplicativo. Com a regularização da atividade os motoristas buscam descobrir como podem trabalhar dentro da legalidade.
O presidente da Acirp disse que cresce, a cada ano, aquele que tem vocação para empreender, mas que ainda existem aqueles que abrem as Micro Empresas Individuais por causa do desemprego e da falta de expectativa da economia. Ele relata que não existe problema nenhum vender comida na rua, mas que a atividade precisa ser regularizada. Os ganhos para essas pessoas são enormes e muitas delas não sabem disso. Sader lembra que uma Micro Empresa atende ao perfil de muita gente que trabalha sozinha ou precisa de mais um empregado, o que ela permite legalmente. Além da orientação dos técnicos do Sebrae, contadores da Assescrip – Associação dos Serviços Contábeis, o Corpo de Bombeiros e a Fulbeas estavam no local. No meio do dia o centro de Convenções da Acirp estava tomado de interessados. Ainda sem mensurar o resultado final, Sader classificou o evento como um grande sucesso. A cada evento descobre-se que a cidade tem o perfil do empreendedorismo.
Uma constatação é o número de filiados à Associação Empresarial cujo perfil, segundo o presidente é de pequenos e médios empresários que buscam na Associação serviços e formação continuada por valores muito inferiores aos praticados no mercado. “Nosso associado tem palestras, cursos e serviços que não teriam sem a Associação”. Além de pessoas que querem empreender, o Mutirão também levou muitas empresas e empresários prestadores de serviços a expor seus produtos que ajudam no crescimento dos novos negócios.
Aplicativo de TI para os MEIs
Entre os serviços apresentados aos participantes do “Mutirão MEI” foi o aplicativo voltado aos microempreendedores individuais para solucionar seus problemas de informática no dia a dia.
O VTech oferece suporte técnico remoto de forma rápida, segura e a custo acessível. Os participantes receberam vouchers para o primeiro atendimento gratuito. “Percebemos a necessidade de olhar para essa classe, que está totalmente desamparada dos serviços de informática. Na maioria das vezes, os microempreendedores ficam dependentes da disponibilidade de técnicos externos, que nem sempre têm horário para o atendimento imediato dos pequenos empresários, além de custos inacessíveis”, diz Jéssica Gasparo, coordenadora da VTech.
Segundo ela, a TI é um dos principais gargalos dos MEI, causando muito estresse, ansiedade e uma sensação de impotência em não conseguir ajuda imediata. “Em muitos casos, a demora em resolver os seus problemas pode comprometer a produtividade e até mesmo atrapalhar os negócios.”
Com funciona
Quando precisar de ajuda, basta fazer o chamado pelo aplicativo e o técnico online resolve. O serviço funciona como pay per use, custa a partir de R$ 19,90 o chamado e pode ser solicitado a qualquer hora do dia, tendo atendimento 24h, de segunda a domingo. A solicitação será enviada à central de técnicos e, em até 30 minutos, o usuário é atendido por meio do atendimento remoto.
Neste momento, o técnico se conecta ao computador da empresa e, à distância, faz os reparos necessários como se estivesse sentado na frente de sua estação de trabalho. Com isso, não é preciso ter o deslocamento de um profissional para ver o estado de uma máquina, gerenciar recursos, verificar dados ou instalar um programa.
O atendimento remoto também elimina casos em que o técnico vai até a empresa pessoalmente e descobre que o problema era algo simples e poderia ser respondido em questão de segundos, se fosse atendido remotamente.
O desenvolvimento do aplicativo foi incubado na Verhaw Business IT, empresa de tecnologia presente no mercado brasileiro há 10 anos, com foco no mercado em soluções de infraestrutura e outsourcing de TI&C – Tecnologia da Informação e Comunicação.
Como funciona para usuários
Qualquer pessoa que tenha um smartphone com acesso à internet pode se cadastrar. É preciso primeiro baixar o aplicativo do VTechApp na Google Play ou App Store (Apple) e instalá-lo no celular.
Depois, é necessário cadastrar-se, informando os dados da empresa. Para habilitar o pagamento, basta cadastrar um cartão de crédito e, então, solicitar o atendimento. O atendimento começa com uma ligação do técnico para o usuário que, após conhecer o problema, faz o acesso remoto nos dispositivos – computador, notebooks e tablets.
O acesso é totalmente seguro, feito por meio do Teamviewer – conhecida por ser marca n° 1 em soluções de conectividade remota no mundo.
Outro ponto importante é o sistema de avaliação após cada atendimento feito no aplicativo. Isso garante que o atendimento mantenha-se saudável para os usuários, além de permitir melhorias no aplicativo.