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Trânsito anuncia estudo para avaliar mudanças nos corredores de ônibus

Durante 60 dias técnicos da Prefeitura de Rio Preto vão analisar problemas de cada corredor e, se for o caso, sugerir modificações

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O Secretário de Trânsito de Rio Preto, Amaury Hernandes, anunciou um estudo técnico que vai avaliar possíveis correções nos corredores de ônibus. O estudo vai auferir a frequência nos 21 trechos dos nove corredores em funcionamento. O estudo será feito pelos técnicos da Secretaria. Ele vai ser feito após reunião entre secretário e o presidente da Câmara, Paulo Pauléra. Ele e outros vereadores pressionam a Prefeitura para alterar os corredores. Alegam que alguns ficam ociosos até 12 minutos, sem a passagem de qualquer ônibus, prejudicando o comércio e o trânsito, enquanto os carros se ‘espremem’ nas duas faixas centrais. Amaury disse que os técnicos vão fazer uma medição em todos os corredores e, depois dos resultados, vai avaliar o que deve ser alterado ou não. “Os vereadores sofrem pressão política, mas eu tenho que tomar decisões técnicas”.

Depois do levantamento, qualquer modificação que for sugerida tem que ser apresentada e aprovada pela diretoria regional da Caixa Econômica Federal. “Ela fez o empréstimo de R$ 62 milhões a partir de um projeto apresentado pela Prefeitura e aprovado por ela. Qualquer alteração ou mudança tem que ser autorizada porque altera cláusulas do contrato. Não podemos chegar e alterar. Esse convênio passou pela Câmara”, afirma o secretário. Amaury disse que o estudo vai ter duas partes: a primeira vai analisar o volume de tráfego nos corredores nas avenidas e ruas centrais da cidade. A outra, nos corredores que foram instalados em ruas de bairros afastados. Ele explicou, por exemplo, que o corredor que abriga as ruas General Glicério, Bernardino de Campos, 15 de Novembro e Antônio de Godoy tem um tráfego intenso. “É diferente de corredores de algumas ruas que os corredores ocupam pequenos trechos ou trechos seccionados”. São estudos diferentes.

Amaury citou como exemplo de reclamação os corredores da avenida João Bernardino de Seixas Ribeiro. “Dizem que são poucos ônibus, fizemos um levantamento e ele recebe 120 corridas todos os dias”. O secretário voltou a criticar o projeto original dos corredores, sugerindo que o problema começou lá atrás, na elaboração do projeto. “Os corredores precisavam ser à esquerda e não à direita”. À direita, explica, as pessoas precisam entrar em garagens, fazer conversões, pegar carga e fazer descarga e pessoas. Perguntado se à esquerda eles não obrigariam as empresas de ônibus a trocar a frota (hoje os embarques e desembarques são à direita), ele responde com a pergunta: e qual o problema? Elas poderiam ter mudado a frota e os novos ônibus já estariam dentro das regras. Na verdade, preferiu-se penalizar comerciantes e motoristas e atender à necessidade das empresas.

Pontos centrais

Amaury revelou que o miniterminal da Bady e os pontos centrais que foram suprimidos por causa do novo Terminal Urbano não serão reativados. Os comerciantes da área central alegam que as ruas e seus comércios ficaram vazios. A queda nos negócios, segundo dizem, é de 50%. “Os ônibus sobem a João Mesquita, não passam mais por ali”. Para voltar a circulação nos antigos pontos os ônibus terão que voltar a cortar a linha férrea na Rua General Glicério, próximo ao Palestra.  Alguns comboios de trens têm até 80 vagões e penalizam os usuários que precisam ficar parados. Muitas vezes, no calor de mais de 30 graus que faz em Rio Preto. Informa, no entanto, que o ponto da Antônio de Godoy será reativado assim que a reforma do viaduto Abreu Sodré ficar pronta. Está prevista uma alça para a entrada dos ônibus na rua Prudente de Moraes, que terá a mão de direção invertida no primeiro quarteirão, permitindo que eles cheguem na rua Antônio de Godoy onde poderão parar em um ponto. Essa modificação vai atender aos comerciantes da Antônio de Godoy, Siqueira Campos e Pedro Amaral. O viaduto será aumentado em 10 metros de largura para possibilitar a alça.

 

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