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Funcionário terceirizado da Prefeitura de Rio Preto pede demissão após compra de CNH falsa ser descoberta

Motorista que registrou boletim de ocorrência, após se envolver em acidente de trânsito, teve fraude descoberta pela polícia, pediu demissão e não presta mais serviços à Prefeitura

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O motorista terceirizado da Prefeitura de Rio Preto, que foi flagrado pela Polícia Rodoviária Estadual com uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa, pediu demissão e não presta mais serviços ao município. A informação foi confirmada à Gazeta de Rio Preto pela assessoria de comunicação da Prefeitura por meio de nota.

O caso foi noticiado pela reportagem na semana passada. O motorista teria procurado a Base Operacional da Polícia Rodoviária, que fica na rodovia SP-310 (Washington Luis) para registrar um boletim de acidente de trânsito.

O homem, segundo o boletim de ocorrência, apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. De acordo com o documento policial, ao qual a imprensa teve acesso, durante a conversa com os policiais, ele disse que comprou o documento porque precisava trabalhar.

O motorista em questão era contratado por uma empresa terceirizada que presta serviços para a Prefeitura de Rio Preto.

A reportagem questionou a Prefeitura se os responsáveis pelo departamento onde o homem atuava tinham conhecimento do fato, além de informações sobre a garagem onde o carro ficava guardado e o uso do veículo fora do expediente. A reportagem perguntou ainda, qual secretaria ou órgão o motorista era ligado, quem é responsável pela contratação de colaboradores terceirizados e se existe algum tipo de verificação dos documentos apresentados pelos candidatos que são contratados.

Em nota, a Prefeitura informou que “Em análise preliminar, foi apurado que a responsabilidade em confirmar a autenticidade da documentação do funcionário mencionado é da empresa contratante, terceirizada da prefeitura. O funcionário pediu desligamento da prestadora de serviço na data de 09 de dezembro”.

Procuramos a empresa prestadora de serviços de limpeza e questionamos como é o processo de seleção dos funcionários, se a documentação apresentada por quem é contratado passa por algum tipo de análise, se procede a informação de que o funcionário pediu desligamento da empresa na data de 09 de dezembro de 2020. Questionamos também, se a empresa já teve problemas deste tipo com algum outro funcionário e se o veículo que ele utilizava era da empresa ou da Prefeitura Municipal.

A empresa se limitou a dizer, por e-mail que “encaminhei as tuas solicitações ao nosso setor jurídico”. Até o fechamento desta matéria não tivemos resposta do departamento jurídico da empresa.

Relembre o caso

Na última quinta-feira (3), um homem de 34 anos procurou a base da Polícia Rodoviária Estadual para registrar um boletim de ocorrência após ter se envolvido em um acidente de trânsito. Os policiais descobriram que ele apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa, pois, no papel, a CNH estava dentro do prazo de validade, porém no sistema constava como vencida.

Segundo o boletim de ocorrência, o motorista apresentava nervosismo e, ao ser questionado sobre onde teria feito a renovação do documento, ele não soube informar. Depois de um tempo, o homem admitiu que tinha comprado o documento falso pelo valor de R$ 400. Ele disse aos policiais que tinha comprado o falso documento porque precisava trabalhar e a carteira dele estava suspensa porque ele havia sido pego no teste do bafômetro.

A CNH falsa foi apreendida. O caso foi apresentado na Central de Flagrantes e registrado como uso de documento falso. O motorista foi liberado.

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