Rio Preto reduziu para 36,48% as mortes por acidente de trânsito em 2020. Segundo a Secretaria de Trânsito, a cidade registrou 47 óbitos no ano passado – em 2019, 74 pessoas perderam a vida envolvidas em fatalidades no trânsito.
A queda é maior que a registrada no Estado. Segundo os novos dados do Infosiga SP, sistema do governo gerenciado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran.SP) e programa Respeito à Vida, foram 5.023 óbitos causados por acidentes em 2020, índice 7,6% menos na comparação com 2019 (5.439) e 22,3% menor do que no registrado há cinco anos (6.466).
Para o secretário da pasta, Amaury Hernandes, a diminuição das mortes ocorridas em 2020 se deve a vários fatores, alguns deles como as melhorias na sinalização do trânsito no município e também por consequência da pandemia.
“Um dos fatores foram as ações tomadas pela Secretaria com relação a construção de lombofaixas, sinalização, lombadas e outras melhorias para a segurança dos usuários da via como pedestres, carros, motos, com colação de semáforos e uma série de ações. Com a pandemia também tivemos uma diminuição no número de veículos. Se o Estado conseguiu uma diminuição pequena do índice, eu acredito que o trabalho realizado aqui (em Rio Preto) teve bons frutos e consequentemente a preservação de vidas”, afirmou.
Região
Os dados também apontaram que a região de Rio Preto registrou queda de 22% nas mortes de trânsito em 2020. No ano, foram 266 fatalidades contra 342 em 2019. Já o Estado de São Paulo teve o menor número de fatalidades de trânsito desde o início da série histórica, em 2015. Foram 5.023 óbitos causados por acidentes em 2020, índice 7,6% menor na comparação com 2019 (5.439) e 22,3% menor do que o registrado há cinco anos (6.466).
Os motociclistas lideram as estatísticas de fatalidade com 1.899 ocorrências, uma redução de 1,1% na comparação com o ano anterior (1.921 óbitos) e de 0,2% em relação a 2015 (1.902). Ocupantes de automóveis estão em segundo lugar com 1.242 fatalidades no mês e redução de 10,4% na comparação com 2019 (1.386 vítimas) e 22,4% em relação a 2015 (1.599).