Cidades
Pais pedem na Tribuna Livre a volta das aulas presenciais; professores querem vacinação prioritária
Os dois ocupantes da Tribuna Livre falaram sobre a volta às aulas presenciais na rede de ensino municipal de Rio Preto; sem vacina, professores resistem

Os dois ocupantes da Tribuna Livre desta terça-feira, dia 16 de fevereiro,falaram sobre a volta às aulas presenciais na rede municipal de ensino. A primeira a falar, foi Flávia Caputi, representante do movimento Escolas Abertas Rio Preto. Defende a volta imediata das aulas como se fossem serviços essenciais. A segunda ocupante, Adriana Marques Guimarães Dias, é representante do Sindicato dos Trabalhadores do Município. Ela defende o retorno apenas após a imunização de todos os professores da rede.
Flávia expôs que escolas nos países de primeiro mundo estão abrindo e que existem estudos que mostram que há uma baixa contaminação nos alunos no primeiro ciclo da educação básica. O grupo, criado na internet, afirma que dezenas de serviços não essenciais estão abertos, entre eles bares, e as escolas fechadas. Pediu que o retorno obedeça todos os padrões de segurança. Entre eles, a vacinação prioritária para os professores.
Ela também citou problemas que os alunos estão enfrentando sem aulas presenciais. Obesidade, miopia, ansiedade, desnutrição, atraso no desenvolvimento, acidente doméstico, vulnerabilidade nutricional, aumento da desigualdade social e vulnerabilidade e violência doméstica e sexual.
Flávia disse ainda que a Prefeitura cortou o Kit Merenda que foi concedido até dezembro do ano passado.
Adriana Marques Guimarães Dias, representante do Sindicato dos Professores Municipais e diretora de escola, disse que é necessário a colocação dos professores no grupo prioritário da vacina. Caso contrário, o Sindicato é contra a volta às aulas presenciais. Diz, no entanto, que é tudo o que o professor deseja. Voltar para a sala de aula. “Nós nos formamos para ter contato físico, pegar na mão dos alunos, ajudar nos conflitos”, diz ela.
Ela denuncia que quem financiou o estudo à distância foram os professores e alunos que usaram seus próprios equipamentos. E diz que o ano online foi perdido. Ninguém aprendeu nada. Ela foi além: disse que as escolas estão sucateadas e sem condições de receber os alunos. Falou de torneiras que não funcionam e escolas que não tem material de higiene.
- Nacional2 dias
Conheça como funciona o ‘carro das multas’ que circula em São Paulo
- Cidades2 dias
Em Rio Preto, atleta amador cadeirante é preso por tráfico de drogas
- Cidades2 dias
Polícia Militar prende dois por roubo na madrugada deste domingo em Rio Preto
- Cidades1 dia
Setpar apresenta as sete maravilhas de Rio Preto