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Casamentos homoafetivos paulistas crescem 69% entre 2013 e 2021

Nesta terça-feira, 28, é comemorado o Dia do Orgulho LGBTQIA+

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Entre 2013 e 2021, os casamentos homoafetivos cresceram 69% no Estado de São Paulo. Em relação a 2022, até março, dos 51.125 casamentos realizados, 991 foram de casais homoafetivos, de acordo com dados do Painel Seade com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil.

Segundo a Fundação Seade, foram registrados 1.966 casamentos entre pessoas do mesmo sexo em 2013. Em 2021, o número de casamentos homoafetivos foi de 3.318.

O Painel de Estatísticas Vitais, da Fundação Seade, traz dados mensais sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo, de 2013 até março de 2022, para todos os municípios e regiões do Estado de São Paulo.

Após contínuo crescimento desde a regulamentação em 2013, volume de casamentos homoafetivos se reduziu em 2019 e mais fortemente em 2020, também com o impacto da pandemia.

Entretanto, em 2021 ocorreu expressiva recuperação de 23,2% em relação a 2020, e o total de eventos ficou muito próximo ao de 2019. A participação dos casamentos homoafetivos aumentou de 0,7% (2013) para 1,4% (2021) e totalizou 24.300 uniões celebradas nesse período, sendo 62,3% entre mulheres e 37,7% entre homens.

Dia do Orgulho LGBTQIA+

Nesta terça-feira, 28, é comemorado o Dia do Orgulho LGBTQIA+ e diversas ações são realizadas com o objetivo de dar visibilidade para esta parcela da população e fomentar o respeito, a diversidade e a luta contra o preconceito.

Em 2021, foi divulgada uma pesquisa inédita com a primeira contagem populacional de homossexuais e bissexuais na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) contabilizou 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais no Brasil. Na própria apresentação dos dados, o IBGE pediu cautela ao interpretar a informação. “A gente não está afirmando que existem 2,9 milhões de homossexuais ou bissexuais no Brasil. A gente está afirmando que 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais se sentiram confortáveis para se autoidentificar ao IBGE como tal”, disse a analista Nayara Gomes.

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