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Em RP, campanha contra a Poliomielite ainda não atingiu meta de 90%

Além das vacinas de rotina, o SUS promove periodicamente campanhas para aplicação de doses de reforço

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Divulgação/Ilustrativa

Desde 1994, a Poliomielite foi eliminada das Américas, mas com a queda das coberturas vacinais corre o risco de ser reintroduzida, inclusive no Brasil. A imunização é o caminho para evitar a volta da doença.

Em Rio Preto, a cobertura vacinal contra a doença em menores de um ano está em 85,9%, enquanto a de bebês de um ano está em 91,66%, ambas abaixo da meta do Ministério da Saúde de 95%. Já a cobertura vacinal das crianças de quatro anos está em 105,49%.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) contempla no calendário vacinas que protegem contra três tipos de vírus causadores da Poliomielite.  A VIP é recomendada para crianças de 2, 4 e 6 meses de idade, enquanto a VOP é recomendada para crianças de 15 meses e 4 anos de idade. Ambas as vacinas estão disponíveis nas 28 unidades básicas de saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

Além das vacinas de rotina, o SUS promove periodicamente campanhas para aplicação de doses de reforço, como a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, que segue até 31/10. Até agora, a campanha está com cobertura vacinal de 76,89%. A meta é vacinar pelo menos 90% do público-alvo. A gotinha está disponível para todas as crianças de 1 a menores de 5 anos, nas 28 unidades básicas de saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

“Vivemos a ameaça da volta da poliomielite no Brasil, que já é considerado um país de alto risco para a doença. Por isso, precisamos conscientizar sobre a importância da vacinação, que é o principal meio para evitar que isso aconteça. Seria um retrocesso”, explica a gerente de imunização Michela Barcelos.  

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