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Criminosos cibernéticos seguem fazendo vítimas em Rio Preto

Golpistas se aproveitam de anúncios em redes sociais e clonam fotos de parentes das vítimas no WhatsApp e faturam altos valores

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Divulgação/Ilustrativa

Os golpes pela internet, seja via redes sociais ou aplicativos de mensagens, continuam trazendo grande prejuízo para as vítimas em Rio Preto. Somente nesta segunda-feira (31), um homem de 48 anos tentou comprar um veículo pelo ‘Market Place’ do Facebook e perdeu mais de R$ 7 mil. Em outro caso, uma idosa, de 80 anos, se confundiu com uma foto no WhatsApp e acabou enviando mais de R$ 4 mil para golpistas.

No primeiro caso, a vítima viu um anúncio de um Gol ano 2001, à venda por R$ 8,8 mil. Ele fez contato com o suposto vendedor por um número de WhatsApp com DDD 011, que seria de uma revendedora de automóveis em Sertãozinho.

Após uma negociação, o ‘vendedor’ diminuiu o valor do negócio para R$ 8 mil. A vítima deu um ‘sinal’ de compra de R$ 800 via Pix. Em seguida, recebeu dois documentos, um que seria referente à compra e venda do veículo, e outro que seria em relação a entrega, ambos com dados da suposta revendedora.

De posse dos referidos documentos, a vítima realizou um depósito no valor de R$ 7,2 mil, neste caso já para uma conta em nome de pessoa física (sexo masculino), conforme indicação do ‘vendedor’. Acontece que depois de efetuar o pagamento, ele não conseguiu mais contato com o golpista e nem mesmo com a suposta empresa.


Confusão

A mulher relatou na Central de Flagrantes que recebeu uma mensagem no WhatsApp de um número com DDD 017, onde havia uma foto de uma sobrinha dela. A ‘sobrinha’ pediu dinheiro emprestado, um valor de R$ 4.107 mil.

Mesmo recebendo a indicação de duas contas em nome de pessoas do sexo masculino, a idosa acreditou que a sobrinha realmente precisasse do dinheiro e fez duas transferências. Somente após enviar o dinheiro para os estelionatários, ela percebeu que se tratava de um golpe.

Nos dois casos, as vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses para representar criminalmente contra os envolvidos. Esse tempo só passa a contar a partir do momento em que os criminosos sejam devidamente identificados.

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