Redes Sociais

Cidades

Funcionária ameaça colegas com faca em açougue no Vetorasso

Proprietário precisou sacar uma arma que tem no local para acalmar a suspeita

Publicado há

em

Divulgação/Ilustrativa

Briga e ameaças entre funcionária e chefe em um açougue terminou na delegacia nesta quinta-feira (15), em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada até o local, no Jardim Residencial Vetorasso, por volta de 8h50.

Quando chegaram, os policiais já encontraram a situação calma. Um dos proprietários, de 44 anos, informou que a funcionária, 22, chegou para trabalhar sem uniforme e foi repreendida. Ela iniciou uma discussão com funcionário e a outra proprietária, 29 anos.

Nesse momento a suspeita teria dito às vítimas “vou chamar os irmãos do crime para resolver” e partido para cima da chefe, entrando em luta corporal. Durante a briga, a agressora armou-se com uma faca do açougue e voltou a fazer ameaças. Nesse momento, a testemunha, irmão da vítima, pegou um revólver, calibre 357, que tem no local para impedir que a irmã fosse esfaqueada.

Diante da arma, a funcionária parou com ameaças e agressões. Em seguida, a testemunha chamou a polícia. Ainda de acordo com o BO, o revólver, que não tinha nenhuma bala, foi apresentada aos agentes. O homem não saiu do local em nenhum momento com a arma, que tem documentação regular (inclusive autorização para ter a arma no açougue).

Já na Central de Flagrantes, o delegado de plantão determinou que as vítimas fossem examinadas no IML para a constatação da lesão corporal, a arma, por estar legalizada, foi devolvida ao proprietário e foi instaurado inquérito para apurar melhor os fatos, inclusive com os resultados dos exames das vítimas.

O depoimento da acusada

Em depoimento, a acusada negou que tenha ameaçado os patrões com uma faca. A mulher confirmou que houve o desentendimento motivado pela falta do uniforme e que, em determinado momento, agrediu a patroa com um tapa na orelha.

A açougueira afirmou ao delegado ter sido agredida pelos patrões com socos e chutes, ficando ferida no tórax e nas costas, e que as agressões só cessaram depois que outros funcionários do local separaram a briga.  

Ainda na versão da açougueira, o irmão da patroa teria dito que se “relasse na irmã dele, ele iria pipocar a mulher todinha”.

Atualizada às 17h21 de 16/12/2022

AS MAIS LIDAS