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Oficina de Eletrônicos amplia ações de sustentabilidade em Rio Preto

Lixo eletrônico encaminhado à cooperativa pode ter sobrevida e maior valor agregado

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Marcos Morelli/Secretaria de Comunicação

Quem conhece o personagem Professor Pardal das histórias em quadrinho da Disney vai logo identificar o perfil de Alceu Signorini, supervisor de produção da Cooperlagos, cooperativa de recicláveis apoiada pela Prefeitura de Rio Preto.

Assim como o inventor da ficção, Alceu é do tipo inquieto e cheio de invencionices. E, graças a tanta curiosidade, toca a oficina da cooperativa. Nela, aquilo que foi descartado como lixo, é recuperado, recauchutado e volta à ativa por um precinho bem mais acessível.

Itens como cafeteira, luminária, abajur e outros eletrônicos são encaminhados à lojinha, que funciona na sede com vários tipos de produtos e cuja receita gerada incrementa o caixa da Cooperlagos.

“Meu negócio é deixar as coisas organizadas, tornar o trabalho mais produtivo, dar manutenção nos equipamentos e recuperar aquilo que chega com pequenas avarias ou estava em desuso e dar nova vida”, compartilha. Outros materiais são estocados no almoxarifado que dá suporte à cooperativa.

Além de produtos de segunda mão, a oficina também processa materiais eletrônicos descartados, separando aquilo que pode ser comercializado do que deve ter destinação específica – caso dos componentes de antigas televisões de tudo.

“Na cooperativa a gente passa por todos os processos, mas foi aqui que me encontrei. Até meu temperamento mudou, porque meu serviço é no detalhe, na calma”, conta Monize Carvalho, cooperada que comanda a oficina com Alceu. Alguns cooperados, inclusive, foram capacitados para retirar de computadores e notebook peças em perfeito estado utilizadas no conserto de aparelhos em manutenção.

“Nós recebemos e recolhemos não só materiais convencionais como plástico, papel, vidro e metal, mas também lixo eletrônico, que no ambiente pode ser muito degradante e que pra nós tem um valor maior de comercialização e geração de renda”, explica a coordenadora Tereza Pagliotto.


Coleta Seletiva

De segunda a sexta-feira, a coleta seletiva porta-a-porta é feita entre 8h às 17h, conforme a programação abaixo.

Segunda-feira: Residencial Anna Angélica, Jardim Belo Horizonte – CECAP, Jardin Anielli, Jardim Alice e Helio Cherubini

Terça-feira: Parque do Sol, Residencial Rio das Flores I e II, Residencial Macedo Teles I e II, Parque Lauriano Tebar e Loteamento Porto Seguro

Quarta-feira: Eldorado, Jardim Vetorasso, Jardim Henriqueta, Vila São Jorge e Jardim Santa Lúcia

Quinta-feira: Eldorado, Vila Santa Angela e Jardim Los Angeles

Sexta-feira: Jardim Astúrias, Solo Sagrado, Residencial Laranjeiras, Residencial Eldorado, Parque João da Silva e Vila Romana

Na região Central, incluindo Mercado Municipal, a coleta acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 11h. Interessados na coleta em condomínios verticais e horizontais podem entrar em contato com a Cooperlagos pelo telefone 3212-1530.

O munícipe ainda tem a opção de levar os materiais recicláveis em uma das duas bases da cooperativa:

• av. Lecio Anawate, 500 – Dist, Industrial Valdemar;

• av. Alfredo Antônio de Oliveira, 1841 – Parque Juriti.

A Cooperlagos opera a coleta seletiva em Rio Preto por meio do investimento da Prefeitura, através da Secretaria do Trabalho e Emprego, tendo como foco a geração de trabalho e renda por meio de ações de sustentabilidade.

O investimento anual é de R$ 870.924,95, disponibilização de dois barracões para triagem e comercialização, cessão de três caminhões e motoristas par conduzi-los e dois carrinhos elétricos para coleta na região Central.

Atualmente, a cooperativa conta com 81 cooperados, dentre os quais alguns deixando a situação de rua, que geram uma renda mensal individual de aproximadamente R$ 2,5 mil.

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