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Para “não perder emprego”, detido por furto a celular pede para não ser preso

Vítima estava dentro de um supermercado quando percebeu que o aparelho sumiu

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Divulgação/Ilustrativa

O sábado (14) no plantão policial de Rio Preto registrou mais um daqueles casos, no mínimo, peculiares. De acordo com um boletim de ocorrência registrado, um jovem de 24 anos furtou um celular dentro de um supermercado, foi abordado e pediu várias vezes para não ser preso “porque perderia o emprego”.

A equipe policial foi acionada ao endereço, no Parque da Liberdade, e, por volta de 14h, fez contato com a vítima, uma mulher de 49 anos. Ela declarou aos agentes que o aparelho foi furtado enquanto estava dentro do mercado e passava as compras no caixa. Ela carregava um capacete em um dos braços e colocou o telefone dentro.

Quando percebeu a falta do pertence, procurou pelo gerente e um dos funcionários lhe mostrou imagens das câmeras de segurança, nas quais pôde ver o momento do crime, quando o suspeito que estava próximo daquele caixa olhou de lado, e quando percebeu que ninguém observava, pegou o aparelho, colocou dentro do bolso da calça e saiu do local.

A vítima relatou ainda que acompanhou o possível trajeto feito pelo rapaz e chegou a um condomínio próximo do estabelecimento, onde viu que haviam alguns alojamentos com quartos e se deparou com o suspeito do lado de fora manuseando o celular.

Aos policiais, o rapaz confessou que havia cometido o furto e de pronto pediu para que a ocorrência não fosse apresentada e que a prisão não fosse realizada. Ele teria dito aos PMs: “O senhor vai me f… Eu tenho emprego… Não posso perder o emprego…”. Não adiantou, pois recebeu voz de prisão e foi levado para a Central de Flagrantes. O telefone foi devolvido para a vítima.

O delegado de plantão afirmou que a materialidade do furto cometido foi comprovada e ratificou a voz de prisão em flagrante. Analisando o caso e as condições pessoais do jovem, estabeleceu fiança no valor de um salário mínimo, com redução até R$ 870. Como foi paga, o suspeito acabou colocado em liberdade depois dos procedimentos de praxe.

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