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Detido, rapaz tenta enganar PMs passando nome do irmão menor de idade

Agentes precisaram utilizar de força para contê-lo, algemá-lo e levá-lo para a delegacia

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Divulgação/Ilustrativa

Depois de tentar fugir, jovem de 21 anos foi detido com drogas e chegou a dar o nome do irmão mais novo, menor de idade, como identificação aos policiais. O intuito era tentar se livrar das consequências. A informação consta de um boletim de ocorrência registrado nesta quarta-feira (3) em fatos ocorridos no Jardim Santo Antônio, em Rio Preto.

De acordo com o documento, PMs declararam na Central de Flagrantes que era por volta de 13h40, quando receberam informações via rádio de que uma denúncia havia chegado e dava conta de que determinada casa estava sendo usada como ponto de venda de entorpecentes. Ao se aproximarem do endereço, notaram o rapaz em frente ao local. Ele rapidamente arremessou um embrulho na casa vizinha e foi abordado.

Ao ser questionado sobre o nome, conforme mencionado, disse uma identificação errada, mais precisamente com o nome do irmão mais novo, menor de idade. O ‘problema’ é que o suspeito foi identificado por outros policiais que chegaram instantes depois à residência. No chão, próximo a ele, localizaram uma porção pequena de maconha, que o jovem confirmou ser dele.

Em busca na casa ao lado, encontraram o embrulho jogado fora, onde tinha mais 12 porções de cocaína. Só que destas, ele negou a propriedade, dizendo “que não lhe pertencia”. Ao ser informado que seria conduzido para a delegacia, tentou fugir dos agentes, que utilizaram de força para contê-lo e algemá-lo. O material apreendido foi enviado para exames laboratoriais.

Ao delegado, ele novamente confessou apenas a posse da pequena porção de maconha e negou que a cocaína lhe pertencia. Como não foi surpreendido entregando drogas para ninguém e não tinha posse de nenhum valor em dinheiro, segundo a decisão da autoridade policial, “não ficou claro o fato de haver arremessado as porções, que não estavam próximas a ele ou mesmo de posse dele, tornando assim frágil o contexto que pudesse alicerçar a prisão em flagrante”.

Por isso, após prestar depoimento e demais procedimentos de praxe, o suspeito foi liberado e qualificado no BO apenas como ‘investigado’. O caso foi encaminhado ao distrito policial correspondente a área dos fatos, onde será investigado.

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