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Estelionatário fatura, pelo menos, quase R$ 5 mil de vítima em golpe do WhatsApp

Uma das transferências realizadas via Pix, de R$ 2,9 mil, está “em análise” de acordo com o BO, o que pode ainda aumentar o prejuízo

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Divulgação/Ilustrativa

Uma rio-pretense do Jardim Maria Lúcia é a mais nova vítima do ‘golpe do parente que pede dinheiro no WhatApp’, no qual estelionatários copiam a foto de perfil de uma pessoa e passam a entrar em contato com familiares dizendo que tem número novo e solicitam dinheiro ’emprestado’ por uma série de razões diferentes. A mulher de 63 anos pode ter perdido R$ 7.570 mil. Pode, porque uma das transferências feitas por ela consta do boletim de ocorrência registrado nesta quinta-feira (4) como “em análise”.

A vítima contou na delegacia “que recebeu uma mensagem no celular, na qual a imagem da foto era do filho dela, mas com número diferente”. O golpista disse a ela “que trocou de número porque o aparelho dele havia apresentado problemas”. Como é de praxe, o criminoso ganhou a confiança da pessoa e passou a pedir dinheiro emprestado. Sem desconfiar de nada, a mulher foi fazendo transferências via Pix, mesmo para chaves de contas com nomes totalmente diferentes do filho dela.

Os valores das transações foram de R$ 1 mil, R$ 1.670 (ambos para conta com nome feminino) e R$ 2 mil, somando o valor de R$ 4.670 mil. Houve ainda um quarto depósito, “em análise” conforme mencionado no BO, de R$ 2,9 mil. Somente após todos esses envios de dinheiro a vítima desconfiou e ligou para o filho no número ‘antigo’.

Assim que o filho atendeu, respondeu a ela “que não tinha solicitado nenhum valor”. Constatando ser vítima de um golpe, em seguida, entrou em contato com a agência bancária em que é correntista para contestar as movimentações realizadas. No plantão expressou o desejo de representar criminalmente (processar) contra o autor do golpe de estelionato.

O prazo que a rio-pretense tem direito a isso é de seis meses, tempo que só passa a contar quando – e se – o criminoso for devidamente identificado. O caso foi encaminhado na sequência para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde será alvo de investigação pela Polícia Civil.

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