Rapaz é preso por tráfico e homem será investigado por ser ‘vigia’ de traficantes

Um jovem foi preso por tráfico de drogas e outro indivíduo detido por possivelmente ser uma espécie de ‘vigia’ para traficantes, que avisava quando a polícia chegava ao ponto de venda de entorpecentes. Este último será investigado pela Polícia Civil. O caso foi registrado em boletim de ocorrência nesta segunda-feira (8) e aconteceu no viaduto Jordão Reis, em Rio Preto, por volta de 14h30.

Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que estavam em patrulhamento próximo ao local e viram uma pessoa correndo em direção a algumas casas próximas ao viaduto, pulando muros. Ele acabou entrando em um terreno, momento em que foi solicitado apoio de outras viaturas para cercar a área.

O suspeito, identificado com 21 anos, foi detido no quintal de um dos imóveis. Na revista pessoal encontraram R$ 573 em dinheiro e uma porção de crack no bolso da bermuda. Os agentes receberam informação de que havia mais entorpecentes em poder do jovem. Questionado a respeito, ele disse “que havia jogado sobre o telhado de uma casa”. No embrulho, que foi encontrado, havia mais crack.

Um outro homem, identificado com 33 anos, que gritou para os demais alertando sobre a chegada da viatura também foi detido e levado para a delegacia. Antes, porém, confessou “que recebia uma pedra de crack para ficar ali e avisar aos traficantes quando os policiais chegavam no local”.

As drogas e celulares dos envolvidos foram apreendidos. O material ilícito, inclusive, teve resultado positivo para entorpecentes após exames no Instituto de Criminalística. Com relação ao suspeito que servia supostamente como ‘vigia’ dos demais, segundo o delegado de plantão, “será investigado, mas no momento não havia indícios suficientes para que fosse acusado de coautor da prática de tráfico. Por isso, faz-se necessária melhor apuração”.

Já o rapaz que tentou fugir e foi detido com drogas negou o crime. No depoimento, afirmou “que apenas estava indo ao local para cobrar um cliente sobre o pagamento da venda de roupas que havia feito”. Além disso, alegou “não estar em posse de nenhuma droga e acusou policiais militares de agressão”. No entanto, disse “que não conseguiria identificá-los”.

Devido a essa acusação, foi levado ao IML para exame de corpo de delito. Após os demais procedimentos de praxe, terminou encaminhado para uma carceragem, sem direito à fiança, permanecendo preso e à disposição da Justiça. O caso foi enviado ao distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai proceder as investigações.