Redes Sociais

Cidades

Golpe ‘elaborado’ engana vítima, que perde quase R$ 6 mil

Mulher achou que estava desbloqueando a conta, mas na verdade pagava multas e IPVA de terceiros

Publicado há

em

Idoso é ‘ajudado’ Por Criminoso Em Caixa Eletrônico Dentro De Supermercado

Estelionatários fizeram mais uma vítima em Rio Preto. Desta vez, uma moradora do Jardim Alto Alegre, 37 anos, perdeu quase R$ 6 mil ao ser enganada e pagar multas e IPVA de três veículos que nem lhe pertencem.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a ação dos criminosos foi bem arquitetada. A vítima contou na delegacia que tudo comecçou com uma mensagem de SMS.

O texto dizia que os pontos dela com uma determinada empresa estavam expirando e que era preciso resgstá-los. Com isso, acessou um link e ‘adquiriu’ alguns cosméticos.

Tempo depois, recebeu, inclusive, notas fiscais de duas lojas, fazendo com que a armação parecesse mesmo real.

Mais tarde, em uma ligação (número com DDD 017), estelionatária apresentou-se como funcionária do banco em ela possui conta. A desconhecida questionou se a vítima tinha realizado alguma transação comercial, o que ela respondeu que sim.

A ‘tal’ colaboradora da instituição financeira informou que a conta dela tinha sido bloqueada por segurança, uma vez que a senha havia sido alterada e que houve algumas tentativas de acesso por terceiros.

A orientação foi para que a rio-pretense fosse a uma agência física do banco e ligasse para um 0800, no qual seria orientada a fazer a contestação de débitos indevidos e redefinir a senha.

Ludibriada, a mulher fez todos os passos orientados pela ‘atendente’ no celular. A cada transação um comprovante era impresso pelo caixa eletrônico.

Tão ‘envolvida’ pela conversa da golpista, nem desconfiou que os comprovantes referiam-se a pagamento de multas e IPVA de um Escort preto (placas de Bauru) e um Classic LS prata, além de uma moto CBX 250 Twister prata (ambos da capital paulista), todos veículos que, obviamente, não são da vítima. O prejuízo total foi de R$ 5.971,77 mil.

O caso foi encaminhado à delegacia correspondente a área dos fatos, onde será alvo de investigação. A mulher foi orientada quanto ao prazo de seis meses a que tem direito de processar os envolvidos. Este prazo só passa a contar quando eles forem devidamente identificados.

AS MAIS LIDAS