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Homem é vítima de estelionato e ainda tem o carro levado por desconhecidos

Dupla chegou na residência, não apresentou nenhum documento e enganou a mãe dele, afirmando que eram oficial de justiça e investigador

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Divulgação/Ilustrativa

O plantão policial de Rio Preto registrou um caso de estelionato e, possivelmente, furto de veículo nesta segunda-feira (19). De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima pagou – provavelmente – um boleto falso para quitação de dívida de parcelas do financiamento de um veículo C3 prata e pessoas que não se identificaram, retiraram o automóvel da casa, já que no momento estava apenas a mãe dele, que não impediu o provável furto.

No depoimento na Central, o homem de 41 anos contou que “financiou o automóvel em 2022 e que devido a problemas financeiros estava com duas parcelas atrasadas. No último dia 14 de junho um suposto funcionário da assessoria de crédito da empresa lhe comunicou que em razão do atraso no pagamento o banco estava lhe concedendo um desconto promocional de R$ 1 mil e que lhe enviaria um boleto para pagamento”.

Diante de toda a história, acreditou que estava em contato realmente com um funcionário do banco, já que ele possuía todos os dados de identificação pessoal, valor do financiamento e também exatamente as parcelas em atraso. Ao receber o boleto, pagou o valor de R$ 1.232,92 mil, sem desconfiar de nada.

Problema é que três dias depois, um casal se dirigiu até a casa dele e foi recebido pela mãe, já que ela estava sozinha. Ainda na declaração, relatou que “a mulher disse que era oficial de justiça e o homem investigador de polícia e devido ao fato do veículo estar em atraso do financiamento, estavam no local para retirá-lo”.

A dupla não apresentou nenhum documento pessoal e nem mesmo o mandado de busca e apreensão do C3, além de não solicitar nenhuma assinatura da mãe dele. Como ela desconhece como funciona o procedimento de busca e apreensão, acabou entregando o automóvel para o casal.

O homem foi orientado quanto ao prazo de seis meses que tem direito a processar os envolvidos. Esse período só passa a contar quando eles forem devidamente identificados. A queixa foi encaminhada à delegacia correspondente a área dos fatos, onde serão iniciadas as investigações.

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