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Ludibriada por vídeos que ‘garantiam’ sucesso, vítima cai em golpe

Anunciante devolveria valor ‘investido’ com juros entre dois a sete minutos após envio de Pix

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Divulgação/Ilustrativa

Assim como mencionado em uma reportagem (veja aqui) neste sábado (3), os estelionatários seguem aprimorando as táticas e fazendo novas vítimas. Assim, o golpe do ‘investimento’ com retorno fácil via Instagram foi realizado com uma outra ‘roupagem’, o que fez com que uma rio-pretense acabasse induzida ao erro e perdesse quase R$ 1,7 mil.

A ‘artimanha’ utilizada pelos criminosos foi a seguinte: solicitar às vítimas que gravassem vídeos comemorando o sucesso das transações antes de ‘enviar’ os valores prometidos. Com isso, o golpe ganha ‘credibilidade’ com o depoimento de pessoas, em alguns casos conhecidas das novas vítimas.

Não deu outra. Uma jovem de 23 anos, moradora do Jardim das Oliveiras, registrou boletim de ocorrência neste sábado na Central de Flagrantes exatamente por um caso como esse. De acordo com o documento, ao delegado, contou que “viu uma propaganda na rede social referente a um plano de investimento financeiro, o qual o investidor realizava um Pix com determinada quantia ao anunciante e, entre dois a sete minutos, recebia um retorno do que havia transferido mais juros”.

Enquanto isso, visualizou nos comentários da conta alguns vídeos, inclusive de amigas, confirmando o sucesso do ‘investimento’, motivo pelo qual deu crédito ao anúncio e decidiu investir. Conversou com uma mulher, que seria a proprietária da conta no Instagram e ficou combinado de que ela investiria R$ 1.625,87.

Com isso, efetuou duas trasnferências via Pix para uma chave de conta pessoa física (nome masculino), sendo um de R$ 500 e outro de R$ 1.125,87. Para finalizar a transação, foi solicitado a ela que gravasse um vídeo dizendo que o investimento deu certo, igual aos que ela viu anteriormente. Somente depois de todo o processo descobriu que a conta do aplicativo havia sido hackeada. Além disso, o vídeo dela já estava sendo utilizado para aumentar a credibilidade ao golpe fraudulento.

A vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses em que tem direito a entrar com representação criminal (processo) contra os golpistas. Este tempo só passa a contar a partir do momento – e se – que eles forem devidamente identificados. O caso foi encaminhado à delegacia correspondente a área dos fatos, onde será investigado pela Polícia Civil.

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