PM procura casal com mandado de prisão, mas prende suspeito de tráfico

Em meio a uma denúncia de que um casal vendia drogas numa residência da Vila Toninho, policiais militares acabaram encontrando cocaína em um imóvel e três homens. Um deles acabou preso e os outros dois qualificados como ‘investigados’. De acordo com informações do boletim de ocorrência, registrado neste domingo (18), era por volta de 16h40, quando agentes foram até o local e encontraram uma mulher fazendo a limpeza.

O casal citado já teria, inclusive, mandado de prisão contra expedido, mas não foi localizado. Questionada, a mulher disse “não conhecer as pessoas e que não morava mais ninguém ali”. Porém, havia uma edícula nos fundos. No instante em que os PMs já se preparavam para sair do local, dois homens foram abordados no corredor do imóvel.

Foram identificados com 39 e 50 anos. Em revista, nada ilegal foi encontrado com eles, apenas um celular com o mais novo. Inesperadamente, um terceiro indivíduo saiu da casa e quando viu os policiais voltou para dentro. Mas ele também foi abordado e identificado com 34 anos, tendo também apenas um telefone. Com isso, foi levado para a frente, junto dos demais.

Agentes observaram por uma janela que havia duas ‘carreiras’ de cocaína em um prato. Com o trio junto, foi apurado que o homem de 39 anos é o dono da casa, e o de 50, o inquilino. Levado de volta ao interior do imóvel, o mais velho foi questionado se havia mais drogas ali e negou.

No entanto, a equipe encontrou uma sacola com mais meio quilo de cocaína, duas balanças de precisão e um rolo de plástico filme. O homem afirmou “que o entorpecente pertencia ao dono da residência”. Levaram o suspeito até lá, quando reafirmou que “o material ilícito não era dele e que apenas guardava no local para o proprietário já há cerca de um ano”.

Já o homem de 39 anos, citado pelo colega, negou veementemente a propriedade da cocaína e demais apetrechos, dizendo que “nem sabia da existência daquela droga na casa”. O Inquilino recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia, juntamente com os outros dois, qualificados como ‘investigados’ e todo o material apreendido.

O delegado de plantão determinou a instauração de inquérito para apurar a participação dos demais porque “a prova testemunhal tornou-se frágil naquele momento para serem autuados em flagrante”. A voz de prisão do inquilino do imóvel, de 50 anos, foi confirmada. Diante da presença de advogado, ele optou por permanecer calado durante interrogatório.

Após os procedimentos de praxe, acabou encaminhado à carceragem da Deic, de Rio Preto, onde permanece preso e à disposição da Justiça, sem direito a fiança. Conforme mencionado, os outros dois, após serem ouvidos, foram liberados, mas serão alvo de investigação da Polícia Civil.