Cidades
Presente de grego: idosa perde mais de R$ 11 mil no golpe do dia do aniversário
Vítima pensou que ganharia um presente e pagaria apenas R$ 5,90 pelo frete da entrega

Moradora do Centro de Rio Preto caiu no golpe da entrega no dia do aniversário e terminou com prejuízo de mais de R$ 11 mil nesta terça-feira (6). A vítima, de 70 anos, contou na delegacia que “recebeu uma ligação telefônica que seria de uma empresa a qual não se lembra o nome e a informação era de que alguém teria lhe comprado um presente pela internet e eles não encontraram a casa dela”.
Na sequência, conta a mulher “que chegou a perguntar quem teria comprado o presente e recebeu uma negativa, afirmando que esta informação não poderia ser informada. O criminoso disse que para nova entrega, ela teria apenas que pagar R$ 5,90 de frete e confirmar o endereço”. A vítima acabou convencida e passou as informações.
Como é de praxe neste tipo de golpe, o suspeito afirmou que não receberia o frete em dinheiro, apenas por cartão. No momento da entrega, o motociclista disse várias vezes que não estava dando certo de passar o cartão para a idosa, chegando a trocar a máquina. Após o ‘impasse’, o entregador disse “que ligaria para a loja e verificaria se poderia receber em dinheiro”. Enquanto a vítima entrou em casa para buscar o valor de R$ 5,90 em espécie, o entregador fugiu do local.
Após isso, a mulher percebeu que tinha caído em um golpe, já que o banco ligou para ela questionando as transações e quando foi verificar o extrato havia um débito de R$ 6.997,98 e mais R$ 4.989,99 passados no crédito, totalizando prejuízo de R$ 11.987,97. Isso tudo sem contar uma outra conta que ela não conseguiu acesso. Ou seja, o dano financeiro causado pelo golpista é ainda maior.
O boletim de ocorrência não contém informações se a vítima conseguiu bloquear alguma das movimentações financeiras realizadas pelo criminoso, constando apenas o prejuízo.
A idosa foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a processar criminalmente o estelionatário, prazo esse que só passa a contar quando – e se – ele for devidamente identificado. Inquérito policial foi instaurado para apurar o crime, que teve a documentação enviada à delegacia correspondente a área dos fatos.
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