Cidades
Suposto morador de rua, que veio de MG, acusa rio-pretense de agressão e furto
Devido a versões do caso conflitantes e sem consistência, delegado de plantão determinou instauração de inquérito
Um caso de agressão, com versões distintas, envolvendo supostos moradores de rua foi registrado neste neste domingo (2) no bairro Vila Ideal, em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a confusão começou por volta de 20h e envolveu um homem que está há poucos dias na cidade, vindo do estado de Minas Gerais.
A suposta vítima, 34 anos, contou na Central de Flagrantes que “é morador de rua, veio de Uberlândia [MG] e estava numa praça próxima a um posto de combustíveis junto com outros moradores de rua que conheceu neste domingo. Ele teve uma ‘caixinha’ de som furtada por um homem e que um dos que conheceu se ofereceu para ajudar a recuperar o objeto. Já era quase 20h, quando foram para a praça, na Vila Ideal. Estava deitado no chão, quando o suspeito lhe chamou para ficar mais perto do grupo”.
Alega que “sem motivo aparente recebeu uma ‘gravata’ e o colega disse para outro homem pegar uma faca para matá-lo. Momento em que conseguiu dar dois socos no rosto do suspeito e sair correndo. Procurou por ajuda e pediu socorro, mas no posto ninguém o ajudou. Até que seguiu andando e, em outro posto de combustíveis, conseguiu que uma pessoa ligasse para o 190, isso já mais de duas horas depois do ocorrido”.
Policiais militares atenderam a chamada e foram até o local onde o crime ocorreu. Eles encontraram o grupo de moradores de rua e declararam no plantão que a vítima apontou o suposto suspeito de agressão e ameaça de morte, que negou todas as acusações. A vítima disse ainda “que havia deixado para trás uma pasta com documentos pessoais, cartões bancários e 12 folhas de cheque”. Nada, porém, foi localizado.
Na revista pessoal ao suspeito, PMs encontraram no bolso do rapaz um carregador de celular. A vítima afirmou que o eletrônico lhe pertencia, fato contestado pelo envolvido, mas que não tinha nenhum documento para comprovar a propriedade do objeto.
No depoimento, o suspeito relatou que “mora em uma casa que não sabe o endereço e foi até a praça para buscar os pais que são usuários de drogas. Ao chegar, viu pessoas em luta corporal e apenas tentou apartar a briga”, confirmando que a vítima que o acusava era quem apanhava naquele momento.
Disse ainda que “em momento algum tentou agredi-lo, tanto que ficou no mesmo lugar do ocorrido e não fugiu. Também não sofreu nenhuma agressão”. Diante das versões totalmente controversas e sem consistência, o delegado de plantão determinou a apreensão do carregador de celular, já que ninguém conseguiu provar que era o proprietário.
Foi expedida requisição para exame de corpo de delito à vítima a ser realizado no IML e a documentação do caso, encaminhada ao distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai proceder a investigação. Por fim, o morador de Uberlândia foi orientado quanto ao prazo de seis meses que tem direito para processar o suspeito.
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