Motorista dirige em alta velocidade por calçada e desacata policiais

Com um veículo em estado ruim de conservação, sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, aparentemente embriagado, motorista foi detido no Centro de Rio Preto nesta terça-feira (19). De acordo com informações do registro policial, o homem de 31 anos seguiu com um Monza em alta velocidade por uma calçada e quase atropelou pedestres.

Militares declararam que estavam parados em um semáforo no cruzamento da avenida Bady Bassitt com a rua Redentora, quando por volta de 13h, o referido automóvel passou por eles em alta velocidade e por sobre a calçada, vindo a parar metros à frente, próximo a uma agência bancária. Dois pedestres que passavam por ali quase foram atropelados.

Na abordagem, descobriram que havia um passageiro de 32 anos junto com o condutor, que chegou a afirmar “que os freios falharam e por isso ele não conseguia controlar o automóvel”. Durante a entrevista, ele passou a não obedecer as ordens dos policiais, insistindo em retirar alguns ferros de dentro do Monza após saber que ele seria guinchado por má conservação.

Aparentemente embriagado, apresentando sinais como odor etílico, olhos avermelhados e fala pastosa, confessou que “havia ingerido uma lata de cerveja”. O homem ficou extremamente exaltado quando soube da apreensão do veículo e passou a dizer “que ele só seria preso por ser pobre, que queria ver eles fazerem isso desarmados e que se precisasse levá-lo, necessitaria outros 40 policiais”.

Insistindo em retirar os ‘tais’ ferros, precisou ser usada força para contê-lo e houve, inclusive, acionamento de reforço policial. Durante a abordagem, PMs descobriram em pesquisa que o envolvido não tem CNH. Ele se recusou a soprar o bafômetro.

Somente na delegacia, aceitou a coleta de sangue para exame de constatação de dosagem alcoólica e com isso foi levado até a UPA Tangará. O Monza foi apreendido administrativamente pela Polícia Militar e o caso encaminhado ao distrito policial correspondente a área dos fatos, e o motorista acabou qualificado como ‘investigado’.