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Policial militar aposentado evita crime em bar no Cristo Rei

Suspeito entrou no estabelecimento comercial com uma faca disposto a “acertar as contas”

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Divulgação/Ilustrativa

Policial militar aposentado evitou uma situação que poderia ter se transformado em algo grave na noite da última quinta-feira (5), em um bar de Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, suspeito discutiu no local, saiu e voltou com uma faca para “acertar as contas”, mas foi detido PM.

Na delegacia, policiais militares relataram que foram acionados por volta de 21h a um estabelecimento no bairro Cristo Rei devido a uma chamada de que um policial estaria sendo ameaçado por uma pessoa de posse de arma branca. Ao chegarem, o PM aposentado, 62 anos, já havia detido o suspeito.

Ele contou aos agentes “que o envolvido [31 anos] estava incomodando clientes devido ao fato de não querer pagar a conta. Após a discussão, ele disse ‘que voltaria ao estabelecimento acompanhado para acertar a conta com quem estava discutindo com ele’. Morador do bairro SetSul 1, o homem retornou portando uma faca e partiu para cima do PM aposentado, que sacou o revólver que possui, se identificou como policial militar, fazendo com que o homem jogasse a faca no chão e se deitasse como forma de rendição”.

Testemunhas, a proprietária do bar, 68 anos, e outra cliente, 59, confirmaram o relato do PM aposentado. Interrogado sobre os fatos, o suspeito alegou que “teria pedido uma dose e, que pelo fato de já dever alguns produtos de datas anteriores, a proprietária lhe disse que só venderia após o pagamento antecipado. Pelo fato do cartão que usou ter sido recusado, foi em casa pegar o celular para fazer um Pix. Neste momento, clientes teriam discutido com ele para que pagasse o consumo. Voltou ao local com o celular e pagou a conta, mas quando foi para o carro, jogaram uma garrafa no vidro do veículo, fazendo com que saísse e partisse para cima da vítima”.

Todas as partes foram conduzidas ao plantão policial para depoimentos. A faca terminou apreendida. As vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses que têm direito a processar o suspeito e a documentação foi enviada à delegacia correspondente a área dos fatos, que vai investigar. Ninguém foi preso.

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