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Dois são detidos com comprimidos de ecstasy em Rio Preto

Falta de equipamento para análise do material no Núcleo de Perícias colocou a dupla em liberdade após depoimentos

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Divulgação/Ilustrativa

Dois homens serão investigados após serem flagrados e detidos com comprimidos de ecstasy nesta quinta-feira (23) no Jardim Itapema, em Rio Preto. De acordo com informações do registro policial, um terceiro envolvido conseguiu fugir do cerco militar. A dupla será investigada pelo crime de tráfico de drogas.

Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 19h30, quando foram ao endereço dos fatos para investigar denúncia anônima recebida. O imóvel tinha muros e portões altos e agentes notaram que havia conversas no interior. Em dado momento, um dos envolvidos veio ao portão e o abriu, até então sem perceber a presença da equipe policial.

Assim que viu os agentes, saiu correndo para dentro da residência e foi perseguido. Dentro havia três pessoas, sendo que uma delas conseguiu escapar. Os outros dois acabaram detidos. Eles foram identificados como entregador de 27 e auxiliar de produção, 26 anos. O primeiro afirmou “ser o proprietário do imóvel e correu porque guardava entorpecentes no local”.

Em seguida, indicou o local onde estava o material ilícito, um pote plástico na mesa da cozinha. Foram apreendidos, além do pote com resquícios de drogas, balança de precisão, telefone celular, três rolos de plástico filme, pacote com diversos saquinhos tipo ‘zip’, 14 frações e mais seis comprimidos de ecstasy.

O suspeito acrescentou ainda que “vende cada ‘bala’ por R$ 50”. Já o auxiliar de produção alegou “estar no local apenas conversando e que correu, pois se assustou com a presença policial”. A dupla foi conduzida até o plantão e apresentada junto com todo o material, lacrado e apreendido.

Como as substâncias eram sintéticas, precisaram ser enviadas para análise em São Paulo. Com isso, o delegado de plantão afirma no boletim de ocorrência “que, tendo em vista que a constatação preliminar do entorpecente, a qual serve para fundamentar as prisões dos investigados, não pode ser realizada devido a falta de equipamento hábil no Núcleo de Perícias de Rio Preto, dando certo que paira dúvidas quanto a constatação ou não do entorpecente, fica impossibilitado de lavrar o auto de prisão em flagrante dos investigados”.

A dupla foi ouvida e liberada logo após os procedimentos de praxe, mas ambos foram qualificados no documento como ‘investigados” e serão alvo de apuração da Polícia Civil, respondendo as acusações em liberdade.

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