Velho golpe do bilhete premiado faz cabeleireira perder R$ 14 mil

Rio-pretense de 71 anos caiu no já ‘velho’ golpe do bilhete premiado e perdeu quase R$ 14 mil nesta quinta-feira (23). De acordo com informações do boletim de ocorrência, ela e o filho perceberam o golpe a tempo de evitar um prejuízo ainda maior, que iria beirar os R$ 50 mil.

Na delegacia, a cabeleireira, conto que “por volta de 11h foi abordada em uma agência bancária no Centro da cidade por um desconhecido, que alegava ter sido contemplado com um prêmio de R$ 13 milhões e que não conseguia receber o valor, pedindo ajuda dela para receberem no caixa. No mesmo instante, uma moça bem vestida se aproximou e disse ter ouvido a conversa e que poderia ajudar”.

Ela prosseguiu contando que “a suspeita afirmou que para conquistar a confiança do novo milionário deveriam enviar a ele um valor de 2,5 mil euros e 3,5 mil dólares e que ela deveria utilizar o aplicativo do celular para realizar as transações. Após o recebimento o suposto premiado iria ‘agraciá-la’ com R$ 500 mil. Para garantir o golpe, a estelionatária a convenceu a emprestar o celular. Sendo assim, a envolvida conseguiu fazer um empréstimo de R$ 49 mil e começou a tentar transferir para conta dela”.

“Como não conseguiu, solicitou que ela fosse até a agência bancária em que tem conta e sacasse os valores, parte em dólar e parte em euros. Foi até o banco e os criminosos ficaram aguardando na porta em um veículo HB-20 [cinza ou prata, placas não anotadas] modelo novo. Saiu do local com um valor em euros, referente a R$ 13.786,17 mil e avisou aos envolvidos que não tinha conseguido sacar o valor em dólares”, seguiu a cabeleireira.

Sendo assim, os golpistas disseram que iriam até a Caixa Econômica Federal sacar o valor do prêmio e voltaria ali. Após ligar para o filho, percebeu que se tratava de um golpe. Retornou ao banco e conseguiu o estorno do valor restante, referente em dólares, a R$ 34,3 mil, deixando ‘apenas’ o prejuízo aproximado de R$ 14 mil.

A vítima apresentou na delegacia um extrato das movimentações, que foi copado e anexado à queixa. Ela afirmou também que “não conseguiu ver nenhuma câmera de monitoramento por onde os golpistas passaram”. O caso de estelionato foi encaminhado ao distrito policial correspondente a área dos fatos e será investigado pela Polícia Civil.