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Jovem provoca confusão no Centro, agride policial e acaba preso

De acordo com informações do boletim de ocorrência, problema continuou em uma unidade médica

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Divulgação/Ilustrativa

Um rapaz de 24 anos causou uma enorme confusão em frente a uma loja de colchões no Centro de Rio Preto na madrugada desta terça-feira (12) e acabou preso por dano, resistência, desacato e vias de fato. De acordo com informações do registro policial, além de danificar o estabelecimento, chegou a agredir um militar com chute no rosto enquanto era colocado em uma maca para atendimento médico.

Agentes declararam na delegacia que era por volta de 1h, quando foram acionados devido a um caso de dano e também atitude suspeita. Duas equipes se deslocaram ao local e encontraram o envolvido sentado na calçada, em frente à loja e com o corpo sujo de sangue, oriundo de um ferimento na perna. Ele estava alterado e agressivo.

Ao ver os militares, passou a proferir palavras ofensivas como “lixo”, “verme”, “veado”, entre outras. Assim que as equipes pararam, o homem passou a pegar objetos no chão e arremessar contra a vidraça do comércio de colchões, tentando quebrá-la. Durante abordagem, tentou acertar um soco em um dos policiais, mas errou.

Mesmo imobilizado continuou nervoso, tentando chutar os agentes. O Samu foi acionado para atendê-lo devido ao ferimento na perna. Enquanto tentavam acomodá-lo na maca, conseguiu acertar um chute no rosto de um dos militares, porém, sem lesão. Não parava de se debater, o que acabou lhe causando novos ferimentos.

Confusão também na UPA

Depois de muito esforço, conseguiram levar o envolvido para a UPA Santo Antônio. Mas a confusão continuou na unidade de saúde. Após sair da ambulância, continuou muito agressivo e nervoso, chegando a cuspir na equipe médica que o atendia, além de também tentar agredir os agentes de saúde. Por esse motivo foi necessária uma dose grande de calmantes para que pudesse ser atendido.

Foi levado para a delegacia após receber alta, no entanto, sonolento devido aos calmantes, não conseguiu prestar depoimento, nem sequer assinar qualquer documento. Foi feito contato com o dono do comércio, que teve três vidraças quebradas pelo suspeito. Ele compareceu ao plantão e também foi ouvido pelo delegado.

A autoridade de plantão determinou a confecção do registro policial, o indiciamento do rapaz e o envido dele para a carceragem local, onde permanece à disposição da Justiça, sem direito a fiança. As vítimas (policial e proprietário da loja de colchões) foram cientificados sobre o prazo de seis meses que têm direito a processar o agressor.

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