Cidades
Por “fome” e “compulsão”, mulher furta supermercado e termina presa
Devido a ‘insignificância dos valores’ ela não ficaria detida, mas já era procurada pela Justiça
A Polícia Militar capturou uma mulher, que estava sendo procurada pela Justiça desde o dia 11 de setembro de 2023, por furtar produtos de um supermercado no bairro Boa Vista, em Rio Preto nesta quarta-feira (17). De acordo com informações do registro policial, a envolvida, uma manicure, disse aos policiais que “furtou por estar com fome e tem compulsão por pegar coisas”.
Agentes informaram na delegacia que era por volta de 20h40, quando foram acionados ao local devido a uma mulher ter sido detida por funcionários saindo do estabelecimento com várias mercadorias sem pagar, não passando pelo caixa. Ela havia retirado do local três peças de picanha, um pedaço de muçarela, um inseticida e duas caixas de bombom. Os produtos somam o valor de R$ 414,63.
Interrogada, a suspeita afirmou “ter vindo até Rio Preto para tratamento médico e que possui compulsão por subtrair coisas, tendo ido até o supermercado para isso”. Já na delegacia, alegou “que estava em uma clínica de recuperação, saiu há dois meses, atualmente mora em uma pensão e está desempregada. Como estava com fome, foi até o supermercado e furtou carne e chocolate para se alimentar”.
As mercadorias furtadas foram devolvidas ainda no local para o representante do estabelecimento comercial.
O delegado de plantão, a princípio, mesmo ela sendo reincidente (havia furtado um celular anteriormente) não a manteria presa devido ao fato da “insignificância dos valores” e por “não haver cometido nenhuma violência”.
Mas, como após pesquisas descobriu-se que ela era procurada por processo expedido pela 11ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo no dia 11 de setembro de 2023 (válido até 29 de outubro de 2026), acabou detida em definitivo.
A mulher foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito e depois conduzida à carceragem da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto, onde permanece à disposição da Justiça.