Cidades
Rio-pretense se relaciona com ‘soldado americana’ em guerra e cai em golpe
Prejuízo ainda poderia ter sido pior se a vítima tivesse pagado ‘imposto’ para receber uma ‘encomenda’

Uma soldado do exército americano atualmente em combate na Síria, mas que tem intenção de vir para o Brasil. Parece improvável, mas um rio-pretense apaixonado acreditou na história e perdeu quase R$ 5 mil ao cair em um golpe pela internet. De acordo com informações do boletim de ocorrência, registrado nesta quinta-feira (4), tudo aconteceu porque a ‘mulher’, mesmo em meio a uma guerra, teria parado para lhe enviar uma encomenda (que seria dinheiro) e que precisava ser desbloqueada na Receita Federal.
O aposentado de 63 anos, morador do bairro Bela Vista, relatou na delegacia que “se interessou por uma pessoa a qual conheceu pelo aplicativo Instagram e mantiveram contato via Telegram por aproximadamente um mês. Essa mulher se identificou como sendo uma pessoa de nacionalidade norte-americana, que fazia parte do exército e que estava em combate na Síria, mas que pretendia voltar ao Brasil para se relacionarem”.
A golpista afirmou a ele que “tinha uma certa quantia [em dinheiro] guardada e que enviaria por transporte aéreo. Solicitou os dados pessoais e endereço residencial, sendo todos a ela informados. No dia 21 de dezembro de 2023 uma outra pessoa entrou em contato com ele por meio de um telefone com DDD 011, dizendo ser agente da Receita Federal e que a ‘encomenda’ estava bloqueada, necessitando realizar o pagamento de R$ 4,9 mil para liberação”.
Sem desconfiar de nada, o aposentado fez duas transferências (de R$ 1 mil e R$ 3,9 mil), mesmo a conta enviada a ele sendo um nome masculino e de pessoa física. Após receberem o valor, os criminosos cibernéticos fizeram novo contato com a vítima, alegando que “como a encomenda tratava-se de dinheiro, era necessário realizar o pagamento do imposto, que atingiu o valor de R$ 11 mil”.
Somente neste momento desconfiou e buscou mais informações, constatando que tratava-se de um golpe. Ele prometeu apresentar os comprovantes das transações bancárias na delegacia correspondente a área dos fatos, local para onde o registro policial foi encaminhado e as investigações realizadas.
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